“Os corruptos são todos parecidos”, diz Romário em lançamento de livro

A obra “Um Olho na Bola, Outro no Cartola”, do senador Romário (PODEMOS- RJ), foi lançada no último sábado (2), na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. A publicação revela o esquema de corrupção que opera no futebol brasileiro. O parlamentar participou de uma sessão de autógrafos, seguido por um debate com o jornalista Carlos Marcelo.

“Os corruptos são todos parecidos, têm na sua índole o dom de fazer coisas ilícitas, independentemente do local. No futebol não é diferente de outras organizações mafiosas que já ouvimos falar ou conhecemos. O sistema é corrompido desde o início e para mudar o sistema é necessário mudar as pessoas”, declarou Romário.

O livro, que é resultado do relatório alternativo da CPI do Futebol, investigação que durou dois anos (2015 e 2016) no Senado Federal. O relatório está sendo usado para fundamentar o inquérito que está no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e seus antecessores José Maria Marin e Ricardo Teixeira.

Quando questionado, pelo jornalista Carlos Marcelo, sobre qual o momento mais delicado da CPI do Futebol, Romário foi enfático em afirmar que todos os momentos foram complicados e salientou que o lobby da CBF no Congresso é muito forte. “O papel de todo parlamentar é investigar e denunciar o que não é correto. É isso que eu venho fazendo e é isso que está no meu livro”, finalizou o parlamentar.

O livro está à venda nas principais livrarias do país, em lojas físicas e virtuais, e na Bienal com preço promocional.

Romário lança livro que revela como funciona a corrupção no futebol brasileiro

O livro “Um Olho na Bola, Outro no Cartola” traz revelações sobre como atua o crime organizado no futebol brasileiro. Do ex-jogador e senador Romário, a publicação terá seu lançamento nacional com sessão de autógrafos no próximo sábado (2), às 11h, na Bienal do livro do Rio de Janeiro. No período da tarde, Romário participa de um bate-papo sobre o livro, mediado pelo jornalista e escritor Carlos Marcelo.

A obra chega às livrarias no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar as denúncias de corrupção que constam do relatório alternativo da CPI do Futebol 2015. “É um livro-documento, com provas de como os cartolas usaram e usam a Seleção Brasileira para ganhar dinheiro e desviá-lo do objetivo principal, que seria o fortalecimento do nosso futebol”, explica Romário

Em Um Olho na bola, Outro no Cartola, Romário lembra os grandes momentos de sua carreira, conta como o nascimento de sua filha caçula, Ivy, que tem síndrome de Down, mudou a sua vida e o levou à política e revela, em detalhes, todo o processo da CPI cujo objetivo, segundo ele, era colocar na cadeia quem enriqueceu ilicitamente às custas do esporte de maior apelo popular no planeta.

O parlamentar esclarece: “Minhas críticas não visam enfraquecer ou diminuir a importância da CBF. Ela é uma instituição histórica e indispensável na estrutura do esporte, mas como atleta, como cidadão e como político não posso silenciar diante do que transformaram a Seleção Brasileira, um patrimônio valioso para enriquecer espertos, disfarçados de gestores”, indigna-se Romário.

Serviço:

Bienal do Livro do Rio de Janeiro

Lançamento e sessão de autógrafos: 11h
Local: Praça Copacabana

Bate-papo: 14h
Local: Arena #semfiltro

Romário cobra regularização para a crise do Hospital Pedro Ernesto

Na tarde desta quarta-feira (09) o senador Romário (Podemos-RJ) foi à tribuna do Senado Federal cobrar providências para a grave situação financeira do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro. Com dois meses de atraso no pagamento de seus funcionários, a direção do hospital decidiu reduzir as internações e cirurgias eletivas. Dos 350 leitos de internação, apenas 160 estão em funcionamento; a quantidade de atendimentos ambulatoriais caiu para menos da metade e, das 10 mil cirurgias feitas todo mês, apenas três mil estão sendo realizadas.

“O Hospital Pedro Ernesto é um dos principais centros de atendimento aos pacientes com câncer. São 4 mil cirurgias oncológicas realizadas por ano que estão ameaçadas”, disse o senador.

De acordo com Romário, a falta de recursos públicos para a saúde no Rio de Janeiro se agravou com a corrupção. E alertou que, se nada for feito, o hospital poderá fechar as portas, colocando quase 800 pacientes em risco de morte. “A situação já se arrasta por quase dois anos e a população está cada vez mais prejudicada. A corrupção mata e, infelizmente nossa população está descobrindo isso da pior maneira possível”, afirmou Romário.

Para o parlamentar o débito de R$20 milhões para regularizar o funcionamento do hospital é pequeno, se comparado à quantia desviada pela corrupção. “Até agora, as investigações identificaram o desvio de mais de 300 milhões de reais no governo passado do Rio de Janeiro, que sumiram no ralo da corrupção. Dinheiro que Sérgio Cabral transformou em, em parte, em joias caras”, disse o senador, indignado.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

CDH aprova a obrigatoriedade de banheiros químicos adaptados em eventos

Nesta quarta-feira (12), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou relatório favorável do senador Romário ao projeto de lei que torna obrigatório a disponibilidade de banheiros químicos adaptados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em eventos. O projeto é de autoria do deputado federal licenciado Marx Beltrão (PLC 32/2017).

O projeto acrescenta dois parágrafos à Lei de Acessibilidade (Lei 10.098/2000) estabelecendo o mínimo de 10% de banheiros adaptados, da quantidade total instalada, em eventos públicos e privados, garantindo ao menos uma instalação acessível, caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a um.

O projeto segue para análise do Plenário do Senado.

Aprovado: vaga para pessoa com deficiência em pequenas empresas

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (12), o projeto do senador Romário que estabelece que empresas a partir de 50 funcionários devem ter, no mínimo, um empregado com deficiência (PLS 277/2016). A proposta, que altera a Lei de Cotas, recebeu parecer favorável da relatora, senadora Regina Sousa. Trabalhadores reabilitados pela Previdência Social também valem para efeito de cumprimento de cota.

O texto diz ainda que empresas de 100 a 200 empregados devem destinar, ao menos, 2% das vagas para pessoas com deficiência ou beneficiários reabilitados.

Atualmente a Lei de Cotas prevê que empresas com mais de 100 empregados devem preencher essas vagas com a seguinte proporção: 2%, no caso de 200 funcionários, 3% até 500, 4% até 1000 e 5% de 1 mil funcionários em diante.

“Meu projeto atende especialmente as pessoas que moram em cidades pequenas, onde quase não se encontram empresas com mais de 100 funcionários, o que acaba impedindo a inclusão plena dessas pessoas no mercado de trabalho”, explica o senador.

Para o senador, em uma empresa com 50 empregados, todos ganham com a possibilidade de conhecer o trabalho das pessoas com deficiência. “Haverá maior sensibilização e motivação dos funcionários”, argumenta.
A matéria segue em caráter terminativo para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Romário anuncia desfiliação do PSB e diz que presidirá Podemos no Rio de Janeiro

Estadão Conteúdo

29.06.17 – 09h09
O senador Romário anunciou, nesta quarta-feira, 28, a desfiliação do PSB para integrar o partido Podemos, que substituirá o PTN. Segundo o parlamentar, a filiação será oficializada no próximo sábado, 1, em Brasília.

Em nota divulgada em seu Facebook, o senador afirmou que escolheu o partido por “apresentar um modelo de fazer política mais conectado com a sociedade atual”, que “não se identifica mais com a velha política”. Ainda segundo Romário, o Podemos “não se intitula nem de esquerda, nem de direita”. O senador informou que fará parte da Executiva Nacional do Partido e que será presidente do Podemos no Rio de Janeiro.

Outro que anunciou sua filiação oficial no próximo sábado ao partido é o senador Álvaro Dias. “Nós queremos fazer a leitura correta do que está acontecendo no Brasil”, disse o parlamentar em vídeo publicado em seu Facebook. “O desejo do novo partido que agora integramos é exatamente fazer a leitura correta.”

Dias, que era do PV, afirmou que a população quer mudança e disse que isso “exige uma participação partidária”. Assim como Romário, o parlamentar disse, no vídeo, que o novo partido “não quer ser da extrema direita, nem da extrema esquerda”.

Como informou a reportagem em maio, Dias se filiou ao partido com a promessa de que poderá ser lançado candidato à Presidência da República pelo Podemos nas eleições de 2018. Já Romário, segundo lideranças da legenda, poderá ser candidato ao governo do Rio de Janeiro.

A filiação dos dois senadores foi um dos motivos pelo qual o Podemos anunciou, em maio, o desembarque e a independência do governo Michel Temer no Congresso Nacional.

Senado é iluminado com a cor azul em apoio à luta contra a esclerose lateral amiotrófica

Nestas quarta (21) e quinta-feira (22), a cúpula do Senado Federal será iluminada à noite com a cor azul em homenagem ao Dia Nacional da Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), celebrado em 21 de junho. A iluminação especial foi solicitada pelo senador Romário (PSB-RJ).

Na justificativa do pedido, o parlamentar ressaltou a importância da iniciativa para que a sociedade se conscientize e “abrace a causa pelos portadores da síndrome”.

Romário é autor do projeto de lei (PLS 682/2015, no Senado, e PL 4075/2015, na Câmara dos Deputados) que institui o Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica. A proposta foi aprovada semana passada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara e aguarda o fim do prazo para apresentação de recurso junto à Mesa Diretora da Casa para ser encaminhada à sanção.

ELA

Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Amiotrófica (Abrela), o significado da doença está contido no próprio nome:

  • Esclerose significa endurecimento e cicatrização;
  • Lateral refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal; e
  • Amiotrófica é a fraqueza que resulta na atrofia do músculo, ou seja, o volume do tecido muscular diminui.

Assim, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença progressiva neuromuscular caracterizada pelo comprometimento dos neurônios motores. A perda desses neurônios afeta a mobilidade de pernas e braços, deixando a pessoa tetraplégica. Os músculos responsáveis pela respiração, fala e deglutição também são afetados, o que acarreta dificuldade para comer e até mesmo respirar. No entanto, não são afetados o raciocínio intelectual, visão, audição, paladar, nem olfato.

Segundo pesquisas, a ELA se desenvolve mais em homens do que em mulheres, mais em brancos do que em negros, e geralmente está associada a pessoas com mais de 60 anos.

Atualmente, estima-se que há 12 mil pessoas com a doença no Brasil.

Fonte: Agência Senado

CDH fará audiência para debater se o funk pode ser criminalizado

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou nesta quarta-feira (21) o requerimento de audiência pública para debater a criminalização do funk. A proposta que transforma o estilo musical em crime está na Sugestão Legislativa (SUG) 17/2017, idealizada pelo cidadão Marcelo Alonso.

Segundo a proposta, os chamados bailes de “pancadões” estimulam a prática de crimes contra crianças e adolescentes, promovendo o uso, venda e consumo de álcool e drogas, bem como o agenciamento, orgia e exploração sexual.

Na CDH, a matéria vai ser relatada pelo senador Romário (PSB-RJ), que solicitou a audiência pública para discutir a questão. Romário quer trazer para o debate no Senado o autor da proposta, compositores e cantores de funk, além de antropólogos que estudam o gênero musical. Entre os artistas listados pelo senador para opinar sobre o assunto estão Anitta, Nego do Borel e Valesca Popozuda — expoentes do estilo musical.

Para Romário, é preciso avaliar em que medida os crimes ocorridos durante ou após os bailes podem ser coibidos pelo Estado, sem que seja necessária uma medida tão drástica como transformar o funk em crime.

— Como carioca nato e eterno funkeiro, faço questão de defender essa bandeira — disse o senador.

Para virar projeto de lei, a sugestão ainda precisa ser aprovada na CDH. Até a tarde desta quarta-feira (21), mais de 8 mil internautas haviam opinado sobre a proposição, que recebeu 85% de votos favoráveis.

Qualquer brasileiro pode apresentar ideias legislativas para modificar ou criar novas leis. Se em um período de 4 meses essas ideias receberem mais de 20 mil apoios são encaminhadas para a CDH e são formalizadas. A sugestão de Marcelo Alonso teve quase 22 mil apoios.

A comissão ainda vai divulgar a data para realização da audiência.

Fonte: Agência Senado / Foto: Pedro França/Agência Senado

Romário vai rejeitar proposta que criminaliza o funk

Escolhido relator da sugestão de projeto de lei que criminaliza o funk, o senador Romário (PSB-RJ) anunciou, nesta quarta-feira (14), que vai rejeitar o texto. O parlamentar se manifestou nas redes sociais e disse ser um “grande equívoco relacionar a ocorrência de eventuais atos criminosos durante os bailes funks com a manifestação artística e cultural que advém da música”.

A proposta que propõe o fim do funk no Brasil começou a tramitar no Senado Federal em 26 de maio, como sugestão de projeto de lei depois de receber 22 mil apoios no canal “e-cidadania”. O portal do Senado permite que qualquer pessoa sugira uma ideia de lei e, caso consiga 20 mil assinaturas em quatro meses, o texto passa a ser debatido no parlamento.

De acordo com Marcelo Alonso, autor da proposta de criminalização do ritmo musical, o funk atende ao interesse de criminosos, como traficantes, estupradores e pedófilos. “O funk faz apologia ao crime, fala em matar a polícia. Sou pai de família e se eu não me preocupar com o futuro, amanhã só teremos marginais”, diz Alonso.

Romário rebate os argumentos e lembra que o Código Penal já prevê mecanismos legais para combater os crimes mencionados por Alonso. “A violência, o desrespeito ao próximo, os atos de vandalismo, o uso excessivo de álcool e a exploração sexual são comuns a todas as festividades conhecidas e não são exclusividade dos bailes funk. Certamente, durante o carnaval, podemos observar as mesmas cenas que chocaram os apoiadores da presente sugestão, mas, nem por isso, sugere-se criminalizá-lo”, argumenta o senador.

Romário vai realizar uma audiência pública para debater o tema em Brasília.

Câmara aprova projeto de Romário que institui dia de luta contra a ELA

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (12), a instituição do Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), 21 de junho foi a data escolhida, mesmo dia em que é comemorada em outros países do mundo. O projeto, de autoria do senador Romário (PSB-RJ), vai à sanção presidencial.

A proposta atende a um pedido das associações de familiares que defendem as pessoas acometidas pela doença. O objetivo é tornar essa uma data oficial é para aumentar a conscientização da população sobre a ELA e sensibilizar gestores públicos e médicos, além de fazer valer os direitos dessas pessoas.

“No que depender de mim, a política sempre terá uma voz ativa e um cara brigando pelos direitos das pessoas com doenças raras, com o objetivo de garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes e familiares”, defende Romário.

A Ela é uma doença neurodegenerativa, ainda sem cura, que paralisa progressivamente os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais. A enfermidade tornou-se conhecida do grande público com a popularização do físico inglês Stephen Hawking, que sofre da doença desde 1963.

Desafios
De acordo com o professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Gerson Chadi, as principais dificuldades em relação à ELA atualmente são a falta de um sistema de atendimento multidisciplinar para acompanhar todas as etapas da doença, as dificuldades no diagnóstico, a indisponibilidade de testes genéticos simples que evitam o alastramento da doença por gerações, a ausência de drogas e terapias que prolonguem a vida ou melhorem a sobrevida dos pacientes e o controle de intercorrências; que são, na maioria dos casos, o que acaba causando a morte de pessoas com ELA.

Para Chadi, é fundamental que se pense no estabelecimento de uma rede nacional de pesquisa e tratamento de doenças raras. “A pesquisa da ELA, e uma possível descoberta de cura, abrirá portas para o entendimento de mecanismos neurodegenerativos de diversas doenças. Doenças como essas dependem de políticas públicas que possam organizar uma cadeia assistencial para que tudo que o paciente precise chegue a ele com a qualidade devida”, informou.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Devedores do Estado devem ficar inelegíveis, prevê projeto de Romário

O senador Romário (PSB-RJ) apresentou o projeto que veta a candidatura de pessoas com débitos ativos na Fazenda Pública (União, Estado ou Município).

De acordo com o texto, a sanção só é extinta se o candidato quitar a dívida até a data limite da inscrição da candidatura. O projeto altera o art. 1º da Lei Complementar nº 64 de 1990, que estabelece, os critérios de inelegibilidade de candidatos a cargos no poder público, em todas as unidades federativas (PLS 170 de 2017).

A preocupação do senador é que, uma vez eleita, a pessoa utilize o cargo em benefício próprio. “Tantos detentores de mandato têm mostrado desembaraço para obter ganhos financeiros ilícitos, não é exagero imaginar a possibilidade de uso de cargo eletivo para tentar obter a extinção ou redução substancial de débito tributário, ou a procrastinação de sua quitação”, justificou.

A matéria aguarda designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Romário comemora operação da PF contra ‘calo nas investigações’ da CPI

O senador Romário, que presidiu a CPI do Futebol, comemorou a operação “Bola Fora”, que investiga caixa 2 na campanha do vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó, a quem o Baixinho classificou como “calo nas investigações” da Comissã Parlamentar de Inquérito.


– Veja mais em https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/lancepress/2017/06/09/romario-comemora-operacao-da-pf-contra-calo-nas-investigacoes-da-cpi.htm?cmpid=copiaecola

CDH estende a surdos isenção de IPI na compra de carro zero

Estender a todas as pessoas com deficiência a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis é o objetivo do projeto PLS 28/2017, aprovado nesta quarta-feira (17) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

O autor, senador Romário (PSB-RJ), alega que a norma vigente (Lei 8.989/1995) não abrange as pessoas com deficiência auditiva, por exemplo. Para corrigir tal distorção, ele propôs a adoção de um conceito mais amplo de pessoa com deficiência, previsto na Lei Brasileira de Inclusão, que remete à avaliação biopsicossocial, superando somente o conceito médico.

Hoje, a lei somente concede a isenção a pessoas com impedimentos de ordem física, visual e mental e a autistas, privando pessoas com outros tipos de deficiência sensorial do direito de usufruir do benefício.

Para Romário, o projeto pode corrigir a “injustiça legal” de não incluir todos os deficientes como beneficiários. Ele lembra que a isenção do IPI é uma forma de contribuir com a mobilidade da pessoa com deficiência, que terá mais facilidade para adquirir um automóvel.

A proposição também autoriza o beneficiário a fazer uso dessa isenção caso o veículo seja roubado ou furtado, ou sofra sinistro que acarrete sua perda total.

A relatoria ficou a cargo do senador Paulo Paim (PT-RS), que concordou com a iniciativa. Segundo o parlamentar, além de estender o rol de beneficiários, o projeto corrige uma restrição inaceitável, “explicada pela compreensão limitada, antiga e excludente das deficiências no momento em que esse direito foi criado”.

O PLS 28/2017 segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para decisão terminativa. Ou seja, sem necessidade de ir a Plenário, a menos que haja recurso.


CDH estende a surdos isenção de IPI na compra de carro zero

Romário exalta investigações sobre corrupção no Mané Garrincha: ‘Nova era da moralidade’

Os desdobramentos da investigação em torno da suspeita de corrupção no Mané Garrincha não passaram em branco aos olhos de Romário. No início da tarde desta terça-feira, o senador divulgou em sua página no Facebook um texto no qual exaltou as prisões dos ex-governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, e do ex-vice-governador, Tadeu Filippelli, são mais uma prova de que houve superfaturamento em torno das obras no estádio Mané Garrincha visando a Copa do Mundo de 2014:

“Aos poucos a polícia vai confirmando todas as denúncias de superfaturamento dos estádios da Copa do Mundo de 2014. A população estava certa ao ir para às ruas em 2013 e 2014 e gritar que não queria estádios e sim investimento em hospitais e escolas”.

Segundo o Baixinho, o episódio do estádio do Distrito Federal é um marco no uso desenfreado de desvios públicos para o Mundial-2014:

“O estádio Mané Garrincha foi um dos casos mais emblemáticos de desvio de recursos públicos. O valor inicial começou da obra de reforma e ampliação era de 500 mil reais, o valor final chegou a 1,5 bilhão de reais”.

O ex-jogador ainda valorizou as três detenções feitas pela Polícia Federal. Aos seus olhos, o momento é de trazer uma era de moralidade no país:

“Comprovados os desvios, a Polícia Federal prendeu hoje dois ex-governadores do DF, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, além do ex-vice-governador, Tadeu Filippelli. Essas ações da polícia são muito importantes, porque implementam uma nova era de moralidade no país, já que sabemos que essa prática de superfaturar obra pública é uma praxe antiga, sem que altas autoridades fossem responsabilizadas por isso. Também é importante para a moralidade do esporte, pois comumente esses superfaturamentos ocorrem em obras esportivas”.


http://www.lance.com.br/futebol-internacional/romario-exalta-investigacoes-sobre-corrupcao-mane-garrincha-nova-era-moralidade.html

Mais do que falar de Feijó, Romário relembrou ação de Renan para travar investigações em CPI

Como já divulgado na Coluna Labafero, no site CadaMinuto, o senador e ex-jogador de futebol Romário se manifestou sobre a Operação da Polícia Federal que resultou em mandados de busca e apreensão contra o vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó.

O senador faz críticas a Feijó e sua atuação buscando barrar investigações ainda em uma CPI. Todavia, vai além disso e toca em um ponto grave: o senador Renan Calheiros (PMDB) – quando presidente do Senado Federal – agiu em benefício de Feijó para impedir que ele fosse convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol.

Feijó – segundo Romário – teve dois padrinhos: o senador Ciro Nogueira e Renan Calheiros. De acordo com Romário, depois que foi aprovada a convocação de Gustavo Feijó, Nogueira – “representando a bancada da CPF” – pediu a anulação da sessão e Renan Calheiros anulou.

Romário destaca que a Operação de hoje é fruto de informações compartilhadas entre a CPI e o Ministério Público Eleitoral. Feijó é acusado de ter praticado “caixa 2” na campanha eleitoral de 2012, quando se elegeu prefeito da cidade de Boca da Mata.

Os recursos não declarados – descreve Romário – foram repassados pela CBF. Isto, destaca o ex-jogador, foi apontado pela investigação da CPI. Daí querer se ouvir Feijó.

Segundo Romário, para proteger Gustavo Feijó, Renan Calheiros e Ciro Nogueira foram arbitrários em uma ação “completamente ilegal”. Além de Feijó, seriam ouvidos Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero. Romário diz que a ação conjunta dos senadores travou a CPI por meses e limitou o trabalho de investigação.

“Fico muito feliz que os órgãos competentes, como o MPE e a PF, estejam dando prosseguimento ao trabalho iniciado por mim na CPI do Futebol. Os resultados de uma investigação nem sempre são imediatos, tenho certeza que o que conseguimos provar ainda vai dar muita dor de cabeça para aqueles que fazem do futebol um ofício criminoso”, complementou nas redes sociais.

As críticas de Romário a esta ação são antigas. Em 2016, ele já havia dito o seguinte sobre o caso que envolvia Renan Calheiros: “Estou absolutamente perplexo com a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, de refazer a votação de requerimentos na sessão de ontem da CPI do Futebol, que aprovou a convocação de testemunha fundamentais para o andamento dos trabalhos”.

 


Mais do que falar de Feijó, Romário relembrou ação de Renan para travar investigações em CPI