Romário anuncia livro baseado nas investigações da CPI do Futebol

O senador e ex-jogador Romário (PSB-RJ) lançará um livro que terá como tema o combate ao crime organizado no futebol. Intitulada “Um Olho na Bola, Outro no Cartola – O Crime Organizado no Futebol Brasileiro”, a obra será publicada pela editora Planeta e foi anunciada pelo ex-atleta por meio de sua conta nas redes sociais nesta quarta-feira (31).

 


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Dia Nacional de Combate ao Preconceito Contra às Pessoas com Nanismo vai à sanção presidencial

A instituição do Dia Nacional do Combate ao Preconceito Contra as Pessoas com Nanismo, no dia 25 de outubro, foi aprovada, nesta quarta-feira (7), em caráter terminativo na Câmara dos Deputados. O projeto, de autoria do senador Romário (PSB-RJ), já havia sido aprovado no Senado e agora vai à sanção presidencial.

A data, comemorada em vários países do mundo, homenageia o já falecido ator norte-americano Billy Barty, que tinha nanismo e foi uma das primeiras pessoas do mundo a lutar contra o preconceito. Para isso, ele fundou a instituição Little People of America (Pessoas Pequenas da América, em tradução livre).

O senador Romário abraçou a causa das pessoas com nanismo em 2015, quando foi procurado por associações para erguer a bandeira. A criação da data tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e gerar reflexão sobre os problemas enfrentados por pessoas com nanismo.

A baixa estatura, principal característica do nanismo, faz com que essas pessoas carreguem durante a vida inteira o estigma de serem vistos como personagens infantis. O problema afeta gravemente a vida social daqueles que têm o crescimento afetado por essa alteração genética. “A discriminação social representa um fator de dificuldade para o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho. Por essa razão, eles aceitam trabalhos que ridicularizam a sua imagem em função de seu tamanho, tornando-os alvo de piadas e lendas urbanas”, explica o senador Romário.

Para o parlamentar, a criação da data vai ter implicações na educação, nas relações entre alunos, na produção cultural, nos esportes, no mundo do trabalho e na sensibilização da sociedade quanto ao respeito às pessoas que apresentam essa característica.

Além do estigma, falta informação e acessibilidade adequada nos veículos de transportes, prédios, banheiros públicos e bancos. A acessibilidade no Brasil deixa a desejar para cegos, cadeirantes, surdos e é ainda pior para as pessoas com nanismo. “A data vem para lançar luz sobre todos esses temas e isso terá muita importância para milhares de pessoas”, defende Romário.

Entenda – O nanismo é uma alteração genética que provoca um crescimento esquelético anormal, resultando num indivíduo cuja altura é muito menor do que a altura média da população, com estatura entre os 70 cm e 1,40 m, dependendo da condição que o afeta.

Romário quer criar “Sistema S” para capacitar pessoas com deficiência

O senador Romário (PSB-RJ) apresentou o projeto de lei que institui o Serviço Nacional de Aprendizagem da Pessoa com Deficiência (SENAPD). O órgão terá o objetivo de promover a educação e a capacitação de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho, assim como a habilitação e reabilitação desse segmento de pessoas, nos mesmos moldes do Sistema S, só que com serviços gratuitos.

O “Sistema S” é um conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica. Fazem parte do sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e outros.

O serviço prestado por esses órgão são mantido com contribuições pagas por empresas às instituições do Sistema S, com alíquotas que variam de 1,5% a 2,5%.

O SENAPD, “Sistema S” das pessoas com deficiência, também deve oferecer capacitação para os responsáveis legais por pessoas com deficiência, assim como cuidadores, acompanhantes e mediadores. O serviço também será responsável pela promoção de pesquisa, pela difusão de conhecimento sobre inclusão no trabalho, abrangendo aspectos como o respeito à diversidade humana, acessibilidade, desenho universal, ajudas técnicas, tecnologias assistivas, dentre outros serviços.

De acordo com o projeto do senador Romário, 0,5% da receita destina aos órgãos do “Sistema S”, será recolhido para o SENAPD. O serviço também poderá receber doações e gerar renda a partir de serviços prestados.

Romário lembra o quanto é difícil incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, mas garante que é compensador. “É necessário demolir preconceitos e hábitos excludentes, mas o sucesso nessa empreitada beneficia a todos: a sociedade fica mais aberta; as empresas descobrem um manancial de talentos; as pessoas com deficiência adquirem autonomia”, garante. “Nesse sentido, parece-nos adequado e promissor criar uma estrutura como a das entidades integrantes do chamado Sistema S. Essa é a razão de propormos a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem da Pessoa com Deficiência”, complementa na justificativa do projeto.

Foto: Lanna Silveira

Romário vai lançar livro sobre máfia no futebol brasileiro

O campeão do mundo, senador Romário, assinou nesta quarta-feira (31) o contrato com a Editora Planeta, para a publicação do seu livro “Um Olho na Bola, Outro no Cartola – O Crime Organizado no Futebol Brasileiro”. A publicação, que delata ações criminosas do futebol no país, estará disponível em todas as livrarias brasileiras nos próximos meses.

O livro é resultado de uma investigação minuciosas, de tudo que a CPI do Futebol do Senado conseguiu levantar, em pouco mais de um ano de trabalho. “Não é apenas uma memória da CPI do Futebol de 2015, mas um documento real sobre a preocupante realidade da gestão do nosso futebol”, declara o parlamentar.

Quando requereu a criação da CPI, em maio de 2015, o senador Romário queria investigar denúncias de irregularidades e falcatruas na gestão do futebol, o que inclui recebimento de propinas utilizando a Seleção Brasileira.

“Ao final da CPI, com o apoio de uma eficiente equipe, consegui produzir um mapa completo e atualizado da corrupção no futebol brasileiro e desmandos no Comitê Organizador Local da Copa 2014. Além disso, comprovei a tese que me inspirou a pedir a investigação: a corrupção é real e além-fronteiras”, afirma Romário.

Para leitores de outros países, mais uma novidade, a publicação terá edição impressa e digital e deve ser traduzido para o espanhol, com possibilidade de distribuição na Espanha e em todos os países onde a Editora Planeta atua.

Romário enviará relatório da CPI do Futebol ao Ministério Público da Espanha

O senador Romário Faria enviará nesta sexta-feira (26) o relatório da CPI do Futebol aos procuradores do Ministério Público da Espanha, com o objetivo de contribuir para as investigações de desvio de dinheiro realizado pelo ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O relatório, de mais de mil páginas, contém evidências de crimes financeiros cometidos por Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o ex-presidente do Barcelona, preso nesta semana, Sandro Rosell.

Embora ainda não esteja preso, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira é agora o principal alvo da Operação Rimet. De acordo com a imprensa da Espanha, Teixeira é uma das cinco pessoas que possui mandato de prisão expedido pela operação.

No Brasil, o relatório paralelo da CPI pediu o indiciamento de Teixeira por estelionato, por crime contra a ordem tributária, contra o Sistema Financeiro Nacional, por lavagem de dinheiro, por organização criminosa e até por crime eleitoral. De acordo com as informações, enviadas pelo senador, Rosell também é citado no relatório, principalmente em relação a transferências diretas, milionárias, entre ele e o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Segundo uma rádio espanhola, Rosell e sua esposa, com a ajuda de Teixeira, teriam recebido propina de 14 milhões de euros na negociação dos direitos de transmissão dos jogos da seleção brasileira. Segundo os espanhóis, a empresa que comprou os direitos pagou esse valor a Sandro Rosell e Ricardo Teixeira, que depois desviaram o dinheiro para Andorra.

Nesta semana, Rosell foi preso após a Operação Rimet confirmar a atuação dele em uma organização criminosa. A operação ganhou este nome em referência à taça Jules Rimet, da Copa de 1970, roubada no Brasil.

Senado aprova projeto que estende a todas as deficiências a isenção de IPI para compra de automóvel

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (17), o projeto do senador Romário (PSB-RJ) que estende a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis para todas as deficiências (PLS 28 de 2017). Hoje, somente pessoas com deficiência física tem direito ao benefício. A proposta recebeu parecer favorável do relator, senador Paulo Paim (PT-RS).

O autor da proposta, senador Romário (PSB-RJ), aponta que a legislação (Lei 8.989/1995) não contempla, por exemplo, os deficientes auditivos. Atualmente, a lei só concede a isenção a pessoas com impedimentos de ordem física, visual e mental e a autistas, privando pessoas com outros tipos de deficiência sensorial do direito de usufruir do benefício fiscal. Com a aprovação do projeto essa diferença acaba, devendo figurar na lei apenas que o benefício poderá ser usado “por pessoas com deficiência, diretamente ou por intermédio de seu representante legal”.

Com a unificação do benefício a qualquer pessoa com deficiência a redação da lei será alterada, entendendo pessoa com deficiência como “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, conforme avaliação biopsicossocial”.

Para Romário, o projeto corrige uma “injustiça legal”, por incluir todos as pessoas com deficiência como beneficiários da isenção. O senador lembra que a isenção do IPI é uma forma de contribuir com a mobilidade da pessoa com deficiência, que terá mais condições de adquirir um automóvel.

De acordo com o relatório do senador Paulo Paim, “o projeto corrige uma restrição inaceitável nesse rol, explicada pela compreensão limitada, antiga e excludente das deficiências no momento em que esse direito foi criado”, ressalta o relator.

O projeto também estabelece que o imposto não incidirá sobre os acessórios que forem utilizados para a adaptação ao uso por pessoa com deficiência, mesmo não sendo equipamentos originais do veículo. O IPI pode representar 7% do preço do carro zero, nos modelos mais populares, ou até 25%, nos tipos mais luxuosos.

O projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em caráter terminativo.

Aprovado: projeto prorroga Lei de Incentivo ao Esporte por mais 10 anos

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou, nesta terça-feira (9), o projeto do senador Romário que prorroga, por mais 10 anos, a Lei de Incentivo ao Esporte (PLS 278 de 2015). A legislação permite ao contribuinte direcionar as deduções do imposto de renda devido, como patrocínio ou doação, para o apoio a projetos desportivos e paradesportivos. A proposta recebeu parecer favorável do relator, senador Paulo Paim.

Além de estender a validade da Lei nº 11.438 de 2006 até o ano de 2025, o projeto aumenta o limite de dedução relativo à pessoa jurídica, que passa de 1% para 4%.

De acordo com o senador Romário, a lei de incentivo ao esporte atendeu a mais de 3 mil projetos, desde 2007, recebendo um total de R$ 1,3 bilhão. O autor acredita que, com o aumento do limite de dedução de imposto relativo à pessoa jurídica, mais recursos serão destinados ao desporto nacional.

No parecer, o relator senador Paulo Paim afirma que o projeto merece ter seu mérito destacado, por permitir a continuidade de incentivos ao desporto nacional. A matéria segue em caráter terminativo para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Janot arquiva investigação sobre suposta conta de Romário na Suíça: “fatos inverídicos”

Documento original do Ministério Público: Prom._arq._60-2017_(1)

Na última quarta-feira (3), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou arquivar a investigação sobre uma suposta conta do senador Romário (PSB-RJ) na Suíça. A suspeita iniciou depois da publicação de um extrato bancário na revista Veja, em 2015. O documento atribuía ao senador a quantia de R$ 7,5 milhões, não declarados à Receita Federal.
Na época, o próprio senador foi à Suíça e recebeu documentos do banco que comprovavam a falsidade do documento. Posteriormente, o Romário solicitou ao Ministério Público que o investigasse. A investigação chegou ao fim na quarta-feira, quando Janot assinou o pedido de arquivamento do procedimento. No documento, o procurador esclarece que pediu cooperação jurídica as autoridades suíças e o Ministério Público da Confederação Helvética acionou o banco suíço BSI.

Veja o que concluiu o Ministério Público:

“Verifica-se, do trecho transcrito, que o BSI negou manter relacionamento bancário com Romário de Souza Faria, assim como in formou que a conta corrente com o número mencionado na reportagem do semanário ‘Veja” não existe, assim como a cópia do extrato bancário publicada é falsa, pois não condiz com o “layout” adotado por aquela instituição financeira. Nesse sentido, não há elementos concretos de prova a subsidiar a suspeita inicial. O banco BSI, ao declarar a inexistência da conta corrente mencionada na reportagem, afasta a veracidade do conteúdo do extrato bancário publicado, demonstrando que os fatos delituosos imputados ao congressista são inverídicos. Ante o exposto, diante da inexistência de indícios de materialidade e autoria delitivas que justifiquem a continuidade das apurações, determino o arquivamento dos autos.”

Veja nota de Romário nas redes sociais:

Aprovado: projeto amplia a isenção do IOF na compra de carro a todas as pessoas com deficiência

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (3), o projeto do senador Romário, que amplia o escopo da isenção do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) na compra de automóveis para todas as deficiências (PLS 412 de 2015). Hoje, somente pessoas com deficiência física tem direito ao benefício. A proposta recebeu parecer favorável do relator, senador Hélio José.

O projeto altera a Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991 e amplia o benefício a pessoa com qualquer tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou intelectual. A lei já garante que o direito ao benefício também seja concedido mesmo que a pessoa com deficiência não seja a condutora do veículo, mas que o utilize como passageiro.

“A limitação da isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o financiamento de veículos somente quando adquiridos por pessoas com deficiência física exclui desse benefício outras categorias de deficiências que merecem, também, ser contempladas. A isenção do IOF, que hoje é uma espécie de compensação pelos custos com a adaptação de veículos, passaria a ser uma compensação inclusiva mais ampla, contraposta a todos os ônus, custos e barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam na sociedade, reconhecendo que, mais do que um atributo exclusivamente pessoal, a deficiência é uma condição social”, destaca Romário, na justifica do projeto.

O relatório aprovado também retira do departamento de transito estadual o ateste da deficiência, transferindo esta atribuição a cargo de profissional habilitado, da área de saúde ou de equipe multidisciplinar, cabendo ao órgão de trânsito o reconhecimento da deficiência.

O projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em caráter terminativo.

Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

Senado aprova regulamentação da profissão de geofísico

Brasília – Na manhã desta quarta-feira (26), o Senado aprovou projeto do senador Romário (PSB-RJ), que regulamenta o exercício da profissão de geofísico e confere ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia a atribuição de determinar a competência profissional dos geofísicos, dos físicos, dos geólogos e dos engenheiros-geólogos. A matéria estava em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e recebeu parecer favorável do senador Paulo Paim (PT-RS).

A geofísica é definida como o estudo da terra mediante métodos físicos quantitativos, especialmente os de reflexão e refração sísmicas, gravimétricos, magneto métricos, elétricos, eletromagnéticos e radioativos. “Esta categoria necessita, com urgência, de reconhecimento na legislação profissional brasileira, visto a crescente demanda no mercado de trabalho, principalmente na prospecção de petróleo e questões ambientais e geotécnicas”, afirma Romário.

De acordo com o senador, apesar do cenário de oportunidades, os profissionais formados enfrentam uma série de dificuldades pela ausência de regulamentação, com erros de interpretação quanto às reais competências e atribuições do profissional de geofísica. “Falta-lhes o respaldo legal capaz de lhes permitir a competição, em condições de igualdade, no mercado de trabalho, seja no momento da inserção ou da preservação dos seus empregos”, explica o parlamentar.

É que muitos desses profissionais, qualificados pelas empresas, estão privados de adquirirem seus respectivos acervos técnicos. Sem a regulamentação profissional do exercício de suas atividades, estão impedidos de efetuarem as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) dos serviços prestados na área de Geofísica. Isso porque o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) já deliberou que a pós-graduação não gera atribuição profissional, a não ser na mesma modalidade.

“Com a aprovação da regulamentação profissional dos geofísicos, serão eliminados os erros de interpretação quanto às reais competências e atribuições do profissional de geofísica, especialmente diante da realidade e do novo perfil exigido pelo mercado de trabalho e imposto pela globalização”, comemora o senador.

Senado aprova adequação a frequência mínima exigida aos alunos com deficiência

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (25), o relatório do senador Romário ao projeto que flexibiliza a exigência de frequência para alunos com necessidades especiais ou com transtornos globais do desenvolvimento (PLS 311/2016). O projeto é de autoria do senador Wellington Fagundes.

“A realidade desses estudantes muitas vezes não permite que a frequência esperada seja cumprida. A necessidade de visitas constantes a médicos, realização de exames ou terapias, dificuldade de locomoção em alguns casos, entre outras limitações, nem sempre permite que tais estudantes cumpram a frequência mínima atualmente exigida, de 75% de presença no ano escolar”, destaca o autor, na justifica do projeto.

Romário explicou em seu relatório que a exigência de frequência mínima para aprovação dos alunos da educação especial faz com que muitos abandonem a escola, pois quando não atingem o mínimo da frequência, não são aprovados no ano letivo e são obrigados a repetir o ano, ainda que obtenham desempenho satisfatório considerando suas limitações.

O projeto prevê autonomia às escolas, que poderão desenvolver estratégias para sanar eventuais prejuízos causados por faltas, por meio de mecanismos para incluir e promover o aprendizado, nos níveis fundamental e médio, dos alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento.

O PLS 311/2016 segue para tramitação na Câmara dos Deputados

Senado aprova projeto que amplia a oferta de educação à jovens e adultos com deficiência

Foi aprovado nesta terça-feira (25), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), do Senado Federal, o projeto que altera a Lei de Diretrizes Básicas e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996, com o intuito de garantir a obrigatoriedade do desenvolvimento e da implementação de programas, projetos e ações de atendimento educacional à jovens e adultos com deficiência (PLS 208/2016).

O projeto, de autoria do senador Romário (PSB-RJ) recebeu parecer favorável do senador Paulo Paim, relator na CE. Segundo Paim, a medida proposta pelo senador Romário vai contribuir para que tenhamos um país mais justo e acessível à pessoa com deficiência.

“Julgamos que a proposição em análise preenche, para muito além da duração específica de um Plano Nacional de Educação, importante lacuna na legislação e, mais que isso, pode tornar melhor a vida de jovens e adultos com deficiência e impactar positivamente os padrões de convivência e de inserção social no Brasil”, afirmou o relator.

De acordo com Romário, já existe no Brasil leis que amparam o apoio educacional a pessoa com deficiência, entretanto, considerando que o Plano Nacional de Educação possui vigência determinada, é necessário reafirmar o compromisso com a educação inclusiva. “É preciso desenvolver políticas públicas direcionadas à jovens e adultos com deficiência”, afirma o senador.

Para Romário, a adoção de políticas públicas que buscam melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência é uma obrigação de todos os governantes. “É preciso, por meio de lei, tornar claro e inequívoco que a adoção de políticas públicas para essa população não é uma escolha benevolente, mas uma obrigação. Abrir as portas das escolas para as pessoas com deficiência, tenham elas a idade que tiverem, é dever inarredável e inadiável”, ressalta.

O projeto segue para tramitação na Câmara dos Deputados.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Romário faz apelo para que governos estadual e federal solucionem situação da UERJ

Em discurso, na manhã desta quinta-feira (20), o senador Romário pediu solução para a crise financeira vivida pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). A instituição de ensino iniciou suas aulas somente na última semana, três meses após o início do período letivo e com o salário dos professores e servidores atrasado desde fevereiro.

“Apesar da atitude heroica de professores e servidores, que iniciaram as aulas como um aceno de esperança para a comunidade, a situação é insustentável. Eu faço aqui um apelo ao governador Luiz Fernando Pezão e ao governo federal, para que juntos encontrem uma solução para que a UERJ retorne à normalidade”, clamou o senador.

Com as aulas suspensas desde agosto de 2016, por falta de recurso para manter sua estrutura, a UERJ, uma das maiores universidades estaduais do país, amarga a pior crise financeira da sua história. Os prejuízos vão além, são quase 8 mil estudantes sem receber a bolsa permanência há dois meses e o restaurante da universidade, conhecido como “bandejão”, não está funcionando, ou seja, não há opção de baixo custo aos acadêmicos.

A UERJ é a quinta maior universidade do país e a décima primeira da América Latina, atendendo a mais de 43.000 alunos. Nas proximidades, o comércio local, criado para atender alunos e funcionários, também sente as consequências da ausência de público e alguns estabelecimentos já pensam em fechar as portas. “Eu entendo que o Rio de Janeiro inteiro está em crise e que uma solução para a crise do estado é complexa, mas peço aos políticos e gestores que encontrem uma saída, mesmo que temporária, para o pagamento dos salários e bolsas de estudo da UERJ”, declarou Romário.

Para o senador, a solução para a crise não é retirar o recurso das universidades e sim investir nestas instituições. “É a educação que vai salvar este país. A educação forma cidadãos conscientes, que não permitirão que a corrupção se alastre novamente. A educação forma empreendedores e profissionais capacitados, que conduzirão o país para o caminho do crescimento”, finalizou o parlamentar.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

DISCURSO NA ÍNTEGRA

Senhora Presidente, hoje eu vim aqui a Tribuna falar da UERJ, que enfrenta a maior crise financeira de sua história, e por isso não teve condições de iniciar o semestre letivo em fevereiro. Após três meses de atraso, as aulas foram iniciadas na segunda-feira da semana passada, mas a situação continua desesperadora.

Os salários estão atrasados. Servidores e professores não receberam os salários de fevereiro e março, nem o 13º salário. Muitos estão se desfazendo do patrimônio que conquistaram com tanto suor, ou contraindo empréstimos no banco para sobreviver.

Quase 8.000 estudantes estão sem receber a bolsa permanência há dois meses. A grande maioria não tem condições de frequentar as aulas sem essa bolsa, e o mesmo acontece com técnicos e até professores.

O bandejão da Universidade está parado, o que dificulta ainda mais a situação de quem está sem salário e fica sem uma opção de baixo custo para se alimentar.

Então, Senhora Presidente, apesar da atitude heroica de professores e servidores, que iniciaram as aulas como um aceno de esperança para a comunidade, a situação é insustentável.

A UERJ é a quinta maior universidade do país e a décima primeira da América Latina, atendendo a mais de 43.000 alunos. É muito triste ver uma universidade consolidada, uma instituição com um papel tão importante para o meu estado, ser tratada dessa maneira.

É muito triste ver a UERJ ser desmontada, levando consigo décadas de pesquisas e abandonando uma geração de estudantes, já tão descrentes do futuro.
São jovens que enfrentaram imensas dificuldades para chegar à universidade pública e nela permanecer, e que depositam em seus estudos, na UERJ, a esperança de uma vida melhor.

Isso não pode acontecer, Senhora Presidente, e eu faço aqui um apelo ao governador Luiz Fernando Pezão e ao governo federal, para que juntos encontrem uma solução para que a UERJ retorne à normalidade.

Eu entendo que o Rio de Janeiro inteiro está em crise, e que uma solução para a crise do estado é complexa, mas peço aos políticos e gestores que encontrem uma saída, mesmo que temporária, para o pagamento dos salários e bolsas de estudo da UERJ.

Com isso e com os recursos para manter uma infraestrutura mínima, ganha-se algum tempo para resolver todo o problema sem causar tantos danos à comunidade.

Senhora Presidente, eu presidi a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, e esses dois anos de trabalho só reafirmaram a minha crença de que é a educação que vai salvar este país.

A educação forma cidadãos conscientes, que não permitirão que a corrupção se alastre novamente. A educação forma empreendedores e profissionais capacitados, que conduzirão o país para o caminho do crescimento.

A solução para a crise não é tirar dinheiro das universidades. A solução para a crise é investir nas universidades. Não podemos deixar essa absurda inversão de valores ditar o discurso ou as ações, nem no Rio de Janeiro nem aqui no Congresso.

Por isso, Senhora Presidente, eu desejo que a UERJ se torne o símbolo, para o estado e o país, dessa retomada da educação como prioridade. É nas crises que se afirmam os valores mais importantes. É nas crises que se forma a visão que vai nos guiar nos dias melhores, que certamente virão.
Às Senadoras e Senadores do Rio de Janeiro, dos estados vizinhos e de todo o Brasil, eu peço que se juntem a essa corrente e ajudem a UERJ. O retorno virá multiplicado, eu tenho certeza.

Era isso o que eu tinha a dizer. Muito obrigado, Senhora Presidente.