Romário aprova quebra de sigilo bancário e fiscal de Del Nero

A CPI do Futebol aprovou, por unanimidade, na manhã desta quinta-feira (20), um requerimento do senador Romário (PSB-RJ) que quebra o sigilo bancário e fiscal do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, e do empresário Wagner Abrahão.
A transferência de dados de Del Nero será do período 12 de março de 2013 em diante. Enquanto os dados do empresário, Wagner Abrahão, será do período de 17 de maio de 2007 a 31 de maio de 2015.

Convocações

A mesma reunião também aprovou a convocação do Kléber Leite, presidente da Klefer, parceira da Traffic, na compra dos direitos da Copa do Brasil, e de Cristian Corsi, presidente da NIKE do Brasil, para depor sobre os contratos envolvendo a empresa e a CBF. Para depor como convidados, serão chamados o presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, e procuradora-geral dos Estados Unidos, responsável pelo Fifa Case, Loretta E. Lynch.

Uma nova leva de jornalistas também foi convidada para colaborar. Entre eles, Andrew Jennings, jornalista da BBC de Londres, autor dos livros “Jogo Sujo’ e “Um Jogo Cada Vez Mais Sujo”, ambos sobre a corrupção no futebol. Lúcio De Castro, jornalista da rede ESPN, Rodrigo Mattos, jornalista do Uol. Além dos coautores do livro “O Lado Sujo do Futebol”: Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Jr , Tony Chastinet e Leandro Cipoloni.

Contratos

Também de autoria do senador Romário, a CPI aprovou um requerimento que solicita à CBF todos os contratos por ela firmados, atualmente em vigor, assim como a requisição a qualquer cartório onde estiverem registrados no Brasil. O principal objetivo é obter os contratos relacionados a patrocínio, publicidade, fornecimento de material esportivo, direitos de transmissão de jogos da seleção e dos campeonatos organizados pela CBF, viagens, hospedagens, locação de bens móveis e imóveis.

Romário também solicitou à Junta Comercial do Rio de Janeiro o estatuto da CBF.

Histórico

Desde a renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF em março de 2012 e a sua substituição por José Maria Marin, Marco Polo Del Nero se tornou o homem forte do futebol brasileiro, sendo eleito formalmente para o cargo de presidente da CBF em abril de 2014 para mandato iniciado em 2015. Após José Maria Marin ser preso em operação conjunta do FBI e da polícia suíça este ano, Marco Polo del Nero, que também estava na Suiça para o congresso da Fifa, regressou às pressas ao Brasil, antes mesmo de se realizar as eleições na entidade máxima do futebol mundial e não saiu mais do país.
Wagner José Abrahão, dono do grupo de empresas de turismo “Águia”, é agente de viagens oficial da CBF há três décadas, sendo responsável exclusivo, em todo esse período, pela logística de viagens em todas as competições promovidas pela Confederação Brasileira de Futebol. Amigo particular de Ricardo Teixeira, é desde então parceiro comercial preferencial da CBF e de seus dirigentes, mantendo essa relação nas gestões de José Maria Marin e Marco polo Del Nero.

CE aprova cotas em cursos do Sistema S para mulheres vítimas de violência

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira projeto de lei (PLS 233/2013) do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) que cria reserva de vagas para mulheres vítimas de violência doméstica nos cursos técnicos oferecidos pelos Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema “S”). A proposta segue para votação final na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Com parecer favorável da relatora, senadora Sandra Braga (PMDB-AM), o PLS 233/2013 estabelece que 5% das vagas oferecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) devem ser destinadas a mulheres em situação de violência doméstica ou familiar.

Também será reservado o mesmo percentual de vagas dos cursos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os cursos serão gratuitos e as entidades precisarão comunicar semestralmente ao Tribunal de Contas da União (TCU) o total de mulheres atendidas.
“Esses 5% para a qualificação dessas mulheres representam praticamente nada para ao sistema S, que dispõe de mais de R$ 18 bilhões”, comentou Ataídes.

Sandra também chamou atenção para a importância da independência financeira para a mulher vítima de violência doméstica conseguir sair da situação de risco. “É preciso que elas tenham a oportunidade de serem inseridas no mercado de trabalho” sustentou em seguida. A preocupação de Ataídes recebeu o apoio ainda dos senadores Ângela Portela (PT-RR), Paulo Paim (PT-RS) e Simone Tebet (PMDB-MS).

Acompanhamento escolar

A Comissão também aprovou o parecer do relator Donizeti Nogueira ao Projeto de Lei 189/2012, do senador Cristovam, que cria penalidades para os pais que não acompanharem os filhos na escola. O acompanhamento deve ocorrer a cada dois meses. A sanção é a mesma aplicada a quem não votar. Ou seja, de 3 a 10% do salário mínimo.

A Comissão também aprovou o Projeto de Lei nº 60/2014, que institui o estágio-visita no Senado Federal. Pelo projeto, a casa receber os estudantes da educação superior para conhecer o funcionamento do legislativo.

Romário pede análise de contratos da CBF

A CPI do Futebol vai analisar os contratos firmados pela CBF, entre eles os de amistosos. Na primeira audiência pública da comissão, na manhã desta terça-feira (18), o correspondente do jornal O Estado de S. Paulo na Suíça, Jamil Chade, entregou ao presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), os documentos firmados entre a CBF e a ISE, empresa contratada para realizar os amistosos, além de sua subcontratada, a UPTrend.

Veja os depoimentos:

Jamil depôs na CPI do Futebol como convidado, ao lado dos jornalistas Juca Kfouri, colunista do jornal Folha de S. Paulo e da rádio CBN, e José Cruz, do Uol.

“Com os depoimentos, fica evidente que o futebol brasileiro é organizado a partir de uma estrutura viciada que explora a seleção brasileira a partir de contratos milionários com empresas fantasmas”, declarou o senador Romário. Ele sugeriu ao relator Romero Jucá (RR-PMDB) que todos os contratos de patrocínio, amistosos e fornecedores da CBF fossem analisados pela CPI. Os contratos serão solicitados por requerimento em uma reunião que acontece na próxima quinta-feira (20), às 10h.

Contratos

O primeiro dos contratos entregues por Jamil Chade à CPI é o da CBF com a empresa ISE, subsidiária do grupo saudita DAG, um dos maiores conglomerados econômicos daquele país. A companhia major, que possui mais de 38.000 funcionários, também controla bancos em países como Egito e Tunísia. No entanto, o contrato da ISE com a CBF traz como endereço desta subsidiária uma caixa postal nas Ilhas Cayman, sem qualquer estrutura física, funcionários ou escritório de apoio a trabalhos a serem executados.

Este contrato cedeu à ISE os direitos de negociação e promoção dos amistosos da seleção entre 2006 e 2012. Pelo documento, a CBF recebia US$ 1,1 milhão por jogo, e a empresa contratada podia negociar os direitos de transmissão dos jogos fora do Brasil, além de ficar com a renda das partidas, dentre outras fontes de receitas. Durante todo este período, a ISE subcontratou a empresa suíça Kentaro.

Outra subcontratação feita pela ISE, revelada na documentação trazida por Chade, foi com a Uptrend. Esta empresa recebeu 8,3 milhões de euros por 24 jogos da seleção e era controlada pelo ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell. O endereço da Uptrend que aparece no contrato é de uma sala em Cherry Hill, nos Estados Unidos, também sem nenhuma infraestrutura relacionada a trabalhos de qualquer natureza relacionados à seleção brasileira.
– Na verdade, é apenas uma sala que serve justamente para ser alugada para reuniões ou talvez como fachada – sugeriu Chade.

O jornalista ainda repassou à CPI o contrato da CBF com a Pitch International. A citada empresa, que é inglesa, passou a ter os direitos sobre os amistosos da seleção de 2012 a 2022. Ainda foi repassada a minuta de um contrato que tratava da distribuição de dividendos relativos a esses jogos, que chegavam a US$ 132 milhões, também beneficiando intermediários e os próprios dirigentes da entidade.

Capitanias hereditárias

Na mesma linha de Chade, Juca Kfouri falou sobre a superestrutura que mantém o futebol brasileiro, também com base em relações de exploração do futebol. “As federações estaduais são capitanias hereditárias porque quem está menos tempo lá está há 20 anos”, afirmou.
Para o jornalista, uma alternativa para a mudança está na democratização do acesso ao poder na CBF “Esse é o nosso quadro geral: temos um problema estrutural para resolver, não vamos resolver isso sem democracia”, afirmou. Juca sugere que os atletas tenham mais poder de voto nas federações e na CBF.

O jornalista José Cruz deu um panorama histórico da organização do futebol brasileiro e também apontou que a democratização é o melhor caminho para moralizar o esporte.

José Cruz sugeriu que o jornalista Andrew Jennings, profundo conhecedor dos esquemas de corrupção, seja chamado para depor na CPI. Os senadores encaminharam requerimento para o convite, que ainda deve ser apreciado pelos parlamentares.

Com informações da Agência Senado.

Audiência debate Jogos Mundiais Indígenas

Os primeiros Jogos Mundiais Indígenas serão realizados em Palmas, capital do Tocantins, entre os dias 23 de outubro e 1º de novembro. O impacto e o legado do evento na cidade e no país foram discutidos nesta quarta-feira (12) em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte.

Durante a audiência, foi mostrado um vídeo, apresentado por Hector Franco, secretário extraordinário dos Jogos pela prefeitura de Palmas, com depoimentos e notícias de veículos de comunicação estrangeiros sobre o evento. Foi destacado trecho da afirmação de correspondentes da agência de notícias Reuters segundo o qual os Jogos Mundiais Indígenas serão tratados pela empresa jornalística “com a mesma dimensão que terão os Jogos Rio 2016”.

Devem participar da competição cerca de 2 mil atletas, representantes de mais de 30 países dos cinco continentes, entre eles Rússia, China, Japão, Austrália, Noruega, Nova Zelândia, Nigéria e Filipinas, além de nações africanas e das três Américas.

O presidente da CE, senador Romário, garantiu que irá participar da cerimônia de abertura. Também ressaltou que durante sua carreira de atleta profissional percebeu a importância do esporte na congregação e compreensão das diversas culturas de todo o mundo.

— E que bom que durante todos os dias serão realizados debates, shows e feiras de valorização da cultura dos povos indígenas — disse.

Marcos Terena, funcionário da Funai (Fundação Nacional do Índio) e um dos coordenadores dos jogos, confirmou que, paralelamente às competições, serão realizadas uma série de atividades, como debates e articulações de movimentos sociais, uma feira de alimentação indígena, um desfile de moda e uma feira de artesanato. Segundo Terena, artistas como Carlinhos Brown e Margareth Menezes, entre outros, deverão se apresentar. Também confirmaram presença o ex-jogador Cafu, capitão da conquista do pentacampeonato na Copa do Mundo de 2002.

Legado

O senador Donizeti Nogueira (PT-TO) afirmou não ter dúvidas de que os jogos serão um sucesso e poderão promover Palmas como um destino de qualidade para o turismo de eventos e de aventura. Apenas fez questionamentos quanto a outros legados que a realização do evento poderá trazer.

Em resposta ao senador, Hector Franco afirmou acreditar que o maior legado dos jogos deverá ser intangível, ou seja, “a promoção dos valores e das boas filosofias indígenas não só em nosso país como em todo o mundo”. Mas lembrou que a Vila Olímpica, após os Jogos, abrigará uma escola de tempo integral, um centro de eventos e um espaço para a prática de esportes que poderá ser usufruído tanto por atletas quanto pela população.

Franco citou ainda, entre os legados, a reforma do estádio Nilton Santos, que será utilizado para as competições de futebol, e a valorização das áreas tanto em torno da Vila Olímpica quanto do próprio estádio. Disse ainda que essas áreas deverão no futuro serem integradas aos trechos atendidos pelo BRT (Bus Rapid Transit) do município.

Claudia Lelis, vice-governadora do Tocantins, afirmou que a parceria do estado com a prefeitura e o governo federal garantirá um padrão de excelência para a organização dos jogos, comparável ao visto na Copa do Mundo.

— Não tenho dúvidas de que serão um sucesso e motivo de orgulho para nós, de Palmas, e para os brasileiros como um todo — afirmou, ressaltando já existir uma expectativa na população em relação ao evento.

Lelis vê ainda nos jogos uma janela para demonstrar a todo o mundo a possibilidade de integrar as culturas e modos de vida de povos tradicionais, num processo de colaboração e conhecimento mútuo sem aculturação.

Apoio dos senadores

Outros senadores também participaram da audiência e demonstraram apoio ao evento. Lídice da Mata (PSB-BA), uma das autoras do requerimento para realizar a audiência e que conduziu os trabalhos após a fala inicial de Romário, garantiu que vai trabalhar para que a Bahia sedie a edição seguinte dos Jogos Nacionais Indígenas.

Ângela Portela (PT-RR) também vê com otimismo os jogos.

— [Será] Uma oportunidade única para que esses povos mostrem o valor de suas culturas e que divulguem também suas reivindicações sociais — afirmou.

Já Telmário Mota (PDT-RR) reclamou de pontos da Agenda Brasil, defendida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No entender de Telmário, direitos indígenas podem ser atingidos. Ele citou especificamente os novos marcos regulatórios da mineração, quanto à produção e licenciamento em áreas indígenas.

Durante a audiência, Marcos Terena revelou que mantém sua reivindicação junto à presidente Dilma Rousseff, para que nomeie um índio para a presidência da Funai. Ele vê a situação atual do órgão como de “falência, esvaziamento e enfraquecimento político, responsabilidade de gestões passadas”, a despeito de haver funcionários capacitados.

Terena informou também que a cozinha da Vila Olímpica contará com o trabalho de diversos indígenas formados e estudantes de nutrição. Ele aproveitou para criticar os que ironizaram Dilma por sua menção recente à mandioca durante evento com representantes indígenas.

— A mandioca é a base da nossa alimentação, é o que nos dá a força física, e com ela fazemos ainda pão, farinha, beiju e cachaça.

Agência Senado

CPI do Futebol define plano de trabalho e convida jornalistas para próxima reunião

Brasília – O plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol do Senado Federal, presidida pelo Romário (PSB-RJ), foi aprovado nesta terça-feira (11), definindo rodadas de oitivas para as próximas reuniões. Na próxima terça-feira (18), deverão participar da CPI os jornalistas esportivos Juca Kfouri e José Cruz, do portal UOL; Jamil Chade; do jornal O Estado de S.Paulo; e Sérgio Rangel, da Folha de S.Paulo. A relatoria do plano de trabalho é do senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A participação dos jornalistas foi definida segundo requerimento do Romário, que entende ser importante a contribuição desses profissionais que acompanham o esporte. “Esses jornalistas fazem parte da história do futebol. Eles têm informações que nunca tivemos a oportunidade de ouvir. Os depoimentos deles vão ser fundamentais para traçarmos um caminho nas investigações”, explicou o senador, ao definir a ordem das oitivas.

Na reunião de hoje, também foi eleito o vice-presidente da CPI, senador Paulo Bauer (PSDB-SC). “Temos a preocupação de fazer o futebol melhor, maior e funcionando muito bem. Vamos trabalhar a missão que nos cabe”, disse Bauer.

De acordo com o plano de trabalho traçado pelo relator Romero Jucá, a CPI será inicialmente divida em duas etapas. A primeira consistirá das oitivas com representantes de federações de atletas; atletas de destaque, como Pelé e Zico; representantes de associações de futebol; ex-técnicos da seleção brasileira, como Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, e o atual técnico, Dunga; membros de arbitragem; o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira; e o atual, Marco Polo Del Nero.

A segunda etapa será a avaliação o que foi apurado durante as oitivas, que não são taxativas. Novos depoimentos poderão ser convocados caso os membros da CPI julguem necessário.

No plano do senador Jucá, não há a previsão de viagens ao exterior, como já foi aventado anteriormente, conforme os requerimentos aprovados na ultima reunião na CPI. Esses requerimentos, de autoria do Romário, preveem viagens de grupos de trabalho com três membros da CPI aos Estados Unidos e à Suíça para colher informações sobre as investigações conduzidas pelos dois países.

“Ainda não tivemos retorno dos Estados Unidos e da Suíça, por isso não constam no cronograma. No entanto, o calendário poderá ser adequado de acordo”, disse o relator.

“Espero que os trabalhos desta CPI possam refletir calma e sabedoria para mudar a cara do futebol. É uma oportunidade de repaginar o esporte mais querido por todos nós”, finalizou Romário.

CE aprova 11 itens da pauta em dia movimentado

Brasília – Nesta terça-feira (11) movimentada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, foram aprovadas 11 itens da pauta da reunião, entre os quais relatórios de projetos de lei, requerimentos e projeto de resolução. A comissão foi presidida excepcionalmente pela senadora Ana Amélia (PP-RS).

O relatório do projeto de lei que institui o Dia Nacional da Educação Profissional (PLC 62/2015), da senadora Fátima Bezerra (PT/RN), foi aprovado e agora depende de deliberação em Plenário. Na pauta extra, foi aprovada a urgência na tramitação do PL.

“A criação da data proposta pelo projeto valorizará a educação profissional e fomentará a formação qualificada de profissionais técnicos, atendendo as demandas produtivas e tecnológicas dos setores produtivos do Brasil”, informou o relatório da senadora.

A comissão também aprovou a criação do Diploma Nise da Silveira, que deverá ser concedido pelo Senado todos os anos a três personalidades que se destacarem no desenvolvimento de técnicas de tratamento humanizado na área da saúde. A instituição da homenagem será analisada ainda pela Comissão Diretora do Senado.

Foram aprovados ainda requerimentos para a realização de audiências públicas, entre as quais sobre o reconhecimento da capoeira, a instituição do Dia Nacional de Combate à Tortura, do Dia Nacional do Surdo, do Dia Nacional do Celíaco, educação no trânsito e capacitação policial.

Com informações da Agência Senado

Comissão de Esporte do Senado apoia candidatura de Zico à presidência da Fifa

Brasília – A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou oficialmente nesta terça-feira (11) apoio à candidatura do ex-jogador de futebol, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, à presidência da Federação Internacional de Futebol (Fifa). O apoio à candidatura do jogador foi votado na comissão e teve a unanimidade dos senadores presentes.

“O Zico é um nome de peso no esporte mundial e com certeza levaria respeito e boa gestão à instituição”, disse o senador Romário (PSB-RJ).

O apoio dos parlamentares foi oficializado por meio de um requerimento apresentado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “O futebol mundial passa por um dos momentos mais importantes de sua história. Estamos diante de um divisor de águas”, disse o senador.

Em seu requerimento, Álvaro Dias avaliou que é fundamental que o Brasil assuma seu protagonismo no campo esportivo. “E o Zico representa a oportunidade de um grande expoente do futebol mundial, com reputação ilibada, tomar frente da Fifa em um momento sensível”, segundo o senador.

Romário vota contra PL que determina aumento de IPTU

Brasília – O senador Romário (PSB-RJ) votou contra a aprovação do projeto de lei (PL) que previa a revisão da base de cálculo a cada quatro anos e a atualização monetária anual do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) (PL 227/2014), rejeitado ontem (5) no Plenário do Senado Federal.

“Não é justo que brasileiros e brasileiras paguem ainda mais impostos. Com o PL, haveria uma indexação do IPTU à inflação. Como pagaremos impostos indexados se nossos salários não o são? Isso é um peso a mais no orçamento de quem sofre com o aumento dos preços, com a economia em recessão e o aumento do desemprego”, explicou o senador.

A maioria dos senadores contrários à proposição observou que o projeto disfarça o aumento da carga tributaria, com prejuízo à população, que sofre com a recessão, a inflação “galopante”, os juros “estratosféricos” e o desemprego, que já chega a 10%. Os parlamentares argumentaram ainda que o Senado, ao impor o critério de correção, estaria invadindo a autonomia das Câmaras de Vereadores, que têm a atribuição de legislar sobre o tema.

O relator do projeto, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), defendeu o PL e disse que a demanda do projeto foi apresentada pelos prefeitos em marcha recente a Brasília.

“No momento de escassez de recursos para financiar projetos prioritários, é importante cuidar de procedimentos que possam potencializar as receitas dos municípios. Os argumentos contrários ao projeto são justos, mas não se aplicam à realidade do dia a dia, e nem existe a possibilidade de indexação indefinida dos valores do IPTU”, explicou Bezerra. O projeto também foi defendido pelos senadores Ana Amélia (PP-RS) e Antonio Anastasia (PSDB-MG).

“Acho isso um desatino, no momento de desemprego e inflação. O projeto é inaceitável, só conta com o parecer da CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], não foi discutido por outras comissões”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), contrário ao PL.

“Os contribuintes não têm renda indexada, e não é justo que impostos sejam indexados. O governo deveria ser mais eficiente, reduzir suas despesas, sem partir para o caminho mais fácil, que é o aumento de impostos”, argumentou Reguffe (PDT-DF), também contra a aprovação do projeto.

O resultado da votação em plenário foi de 40 votos favoráveis, 16 contrários e uma abstenção. Para ser aprovado, o PL precisava da maioria qualificada (3/5) dos votos dos senadores presentes. Como havia 58 parlamentares presentes, eram necessários 41 votos favoráveis para a aprovação.

Com informações da Agência Senado

Discurso: Romário desmente Veja no Senado

Senhor Presidente, Senhoras Senadoras, Senhores Senadores,

Eu vim aqui relatar um episódio que aconteceu nos últimos dias. Tive uma amostra, embora essa não tenha sido a primeira, do que há de pior no jornalismo, que se manifesta quando alguns profissionais pensam que detêm a exclusividade da informação e da verdade. Este pensamento arrogante, aliado ao mau-caratismo e movido por interesses escusos, pode ter efeitos devastadores na vida de qualquer cidadão, especialmente, quando praticado por um grande veículo de comunicação.

Há duas semanas, os jornalistas Leslei Leitão e Thiago Prado – da revista Veja – me procuraram alegando ter em mãos o extrato de uma conta minha no Banco BSI, na Suíça, com o saldo de 7 milhões e meio de reais. Fui enfático ao responder. Disse que não tinha a conta mencionada e nenhuma relação com aquele banco, consequentemente, o extrato não poderia existir. Mas eles insistiram na veracidade do documento. Eu, então, ironizei: se o dinheiro for meu, eu vou buscar.

Mesmo diante da minha negativa, os jornalistas não tiveram a prudência de investigar e apurar com afinco a veracidade do documento. Eles resolveram publicar uma matéria mentirosa e difamatória, baseados unicamente num documento falso, sem nenhuma comprovação, intitulada: “O Mar não está para peixe!”

A publicação rapidamente se espalhou, foi reproduzida por inúmeros jornais no Brasil e no mundo. Recebi milhares de questionamentos – não pela origem do dinheiro, porque graças a Deus, tenho uma condição financeira confortável fruto do meu trabalho fora da política – mas pelo fato da quantia não ter sido declarada à Receita Federal. Diante da grande repercussão e do meu compromisso público com milhões de brasileiros, peguei um avião e viajei até a Suíça pra passar a limpo a história, obviamente, pagando todas as despesas do meu bolso.

Naquele país, constitui dois advogados em Genebra, onde cheguei acompanhado por minha ex-mulher Isabella, hoje amiga, que é fluente em francês e pode auxiliar com o idioma. Nessa reunião os representantes do BSI confirmaram que o extrato é falso e que eu não tenho nenhum vínculo com a instituição financeira, muito menos uma conta. Imediatamente comuniquei a todos, por minhas redes sociais, a veracidade dos fatos.

Hoje recebi do banco suíço BSI a confirmação definitiva de que o extrato da suposta conta bancária – com o saldo de R$ 7 milhões e meio de reais – em meu nome, é falso. Com essa constatação de grave delito penal, o banco também me comunicou que fez uma queixa penal no Ministério Público de Genebra para que eles possam apurar o crime.

Paralelo a isso, o Ministério Público Federal do Brasil também emitiu uma certidão comprovando que não há no órgão nenhuma apuração dessa suposta conta bancária mantida por mim na Suíça. Desmentindo, mais uma vez, a revista Veja.
Diante destes fatos, volto aqui a questionar os métodos de reportagem da revista. O jornalismo, quando exercido com responsabilidade e profissionalismo, é um dos mais importantes pilares da nossa democracia. Mas não podemos aceitar que crimes sejam cometidos, disfarçados de jornalismo.

Eu sou uma pessoa pública e graças a Deus tenho os recursos para me defender. Mas muita gente não tem. Esse tipo de irresponsabilidade não pode passar em branco. Estou processando a revista Veja e os jornalistas que escreveram a matéria, cobrando uma indenização por danos morais no valor de dez vezes o que eles disseram que eu tinha na Suíça.

Serei sempre a favor da liberdade de expressão, mas, neste caso, se trata de um fato criminoso, e por isso, eles terão que esclarecer à justiça brasileira e suíça quem falsificou esse extrato.

Ser vítima de injustiça é muito ruim, mas, por outro lado, isso serviu para mostrar a falta de ética da Veja, uma revista sem credibilidade, que já sofreu diversos processos e, mesmo assim, não deixa de fazer publicações sem provas. O que ficou bem claro, pela repercussão do assunto, é que as pessoas não consomem mais mentiras sem reagir.

Não posso dizer que fiquei totalmente surpreso com esse ataque, porque eu sabia que isso iria começar. Assumi recentemente a presidência da CPI do Futebol e, ao mesmo tempo, as pesquisas de opinião mostram meu nome à frente na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. A partir do momento em que se mexe com interesses de pessoas poderosas e corruptas, passamos a sofrer intimidação e difamação, uma prática comum dessa galera.

No entanto, se acharam que a matéria me intimidaria, se enganaram completamente. Não fujo de briga e sempre cresci nas guerras. Vamos moralizar o futebol brasileiro, com a ajuda de todo mundo que quer ver transparência e honestidade na condução do esporte preferido do nosso país.

Pra terminar, Sr. Presidente, queria dizer que fizemos ontem a segunda reunião da CPI do Futebol, onde aprovamos alguns requerimentos importantes nesse começo de trabalho. Também tivemos uma reunião com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para solicitar que a CPI do Futebol tenha acesso às informações que serão recebidas da justiça norte-americana, nos processos que correm contra brasileiros e empresas brasileiras naquele país. Estamos avançando a passos largos. Este foi o primeiro gol da CPI.

Aos que estão me vigiando, peço que continuem o trabalho. Porque estou servidor público e devo satisfação aos cariocas e brasileiros. Como bem disse Thomas Jefferson: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. E eu prezo muito pela minha.
Diferente do que disse a revista Veja, o mar sempre esteve, está e continuará para peixe.

Era isso o que tinha a dizer. Muito obrigado.

Nota de banco suíço confirma que extrato da Veja é falso

Brasília – O senador Romário recebeu, nesta quarta-feira (5), uma nota do banco suíço BSI que confirma que o extrato publicado pela revista Veja de uma conta bancaria com o saldo de R$ 7,5 milhões, em seu nome, é falso.

Na nota, endereçada ao senador, a instituição informa que solicitou uma apuração do Ministério Público de Genebra sobre o fato, que eles chamam de “grave delito penal”. Romário recebeu uma cópia do pedido de investigação endereçado ao procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot.

A carta enviada pela instituição financeira ao Ministério Público suíço diz o seguinte:

“Ao Sr. Olivier Jornot
Procurador-Geral
Ministério Público
Assunto: Queixa penal contra desconhecido

Senhor Procurador,
A BSI SA lamenta ter que levar ao seu conhecimento os seguintes fatos, que constituem delito penal grave cometido por desconhecido.
No dia 24 de julho de 2015, a revista brasileira Veja publicou um artigo, em anexo, sobre o Senador da República Sr. Romário de Souza Faria, ex-jogador de futebol conhecido internacionalmente. A dita revista menciona que o Sr. Romário é titular de uma conta no banco BSI Suíça e publica um extrato bancário de número 032254AA de 1º de janeiro 2015 a 30 de junho 2015.
Nós estabelecemos como certo que este extrato bancário é falso e que o Sr. Romário de Souza Faria não é o titular desta conta em nosso banco na Suíça.
Os fatos que precedem nos parecem constituir diversos delitos penais graves, em particular o “falso nos títulos” (art. 251CP). Diante dos fatos, a BSI SA solicita a abertura imediata de um procedimento penal.
Agradecendo a continuação que o Sr. dará à presente queixa, queira aceitar Sr. Procurador Geral, a expressão da nossa mais alta consideração.
BSI SA”

Veja aqui a nota original do banco suíço

No Brasil, o Ministério Público também emitiu uma certidão comprovando que não há nenhuma apuração de suposta conta bancária mantida pelo senador na Suíça.

Veja aqui a certidão do MInistério Público Federal

Comissão de Educação promove audiência sobre ensino superior no Brasil

Brasília – A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal promoveu nesta quarta-feira (5) uma audiência pública sobre os programas de incentivo à educação superior do governo federal. O debate foi motivado especialmente devido a cortes orçamentários anunciados recentemente. Foram objetos de avaliação o Ciência sem Fronteira, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).

Na audiência, o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que o governo está se esforçando para não prejudicar os programas de bolsas estudantis no atual cenário de crise econômica. De acordo com ele, atualmente, há cerca de 7,4 milhões de alunos matriculados no ensino superior, entre os quais 45% dependem de programas como o Fies e o Prouni para ter acesso às universidades.

“O Fies é de extrema importância por razões históricas. Nós sabemos que há pessoas de mais idade, que trabalham, que não conseguem uma vaga em universidade pública, que não podem ir para o Prouni, então vão para o Fies. O Fies precisa e vai ser mantido. Só em 2014 foram mais de 700 mil contratos firmados no âmbito do programa”, explicou o secretário.

Segundo ele, os avanços da educação superior no Brasil estão na expansão das universidades públicas superiores e dos institutos federais, do Prouni, do Pronatec, do Fies e da Universidade Aberta do Brasil.

O diretor de Relações Institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, criticou a recente decisão do MEC de elevar os juros de novos contratos do Fies de 3,4% para 6,5% ao ano. Segundo ele, os maiores prejudicados são os bolsistas mais pobres.

Na audiência, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que presidiu a sessão, fez um apelo para que o MEC encontre uma saída para o impasse da greve dos funcionários das universidades federais.

Participaram também da audiência pública a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader; o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Alencar; a integrante da Câmara de Ensino Superior da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), Elizabeth Guedes; e a presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Bárbara Melo.

Com informações da Agência Senado

CPI do Futebol terá o depoimento de Marín

Brasília – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol no Senado Federal irá colher os depoimentos do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marnn, e do dono da empresa de marketing esportivo Traffic, envolvido em esquemas de corrupção na Federação Internacional de Futebol (FIFA), José Hawilla. Marín está preso na Suíça e Hawilla, em prisão domiciliar nos Estados Unidos.

Esses depoimentos serão parte dos esforços da CPI com o objetivo de investigar o futebol brasileiro, mais especificamente, a atuação da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL). A aprovação dos requerimentos que solicitam esses depoimentos, do presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), foi feita nesta terça-feira (4).

Os depoimentos, que deverão ser colhidos, cada um, por três membros da CPI, ainda não têm prazo para serem feitos, pois ainda dependem de diretrizes que serão estabelecidas por um plano de trabalho traçado pelo relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que não compareceu à comissão nesta terça.

Nessa mesma reunião, foi aprovada pelos senadores a ida de um grupo de três parlamentares aos Estados Unidos para obter mais informações com a Procuradoria-Geral e o FBI (Federal Bureau of Investigation), relativas aos esquemas de corrupção na FIFA, que envolvem a CBF.

Também foram aprovados pela CPI os requerimentos de designação de servidores para auxiliar os trabalhos técnicos e administrativos da presidência da comissão. Serão designados dois procuradores, dois auditores do Tribunal de Contas da União (TCU), um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois delegados da Polícia Federal, dois analistas do Banco Central e dois auditores da Receita Federal.

“A gente não pode mais perder tempo. Esta é uma CPI de 180 dias. Temos de começar os trabalhos”, explicou Romário ao conseguir a aprovação dos requerimentos antes da apresentação do plano de trabalho. Ele afirma que todos os requerimentos pressupõem ações e envolvem pessoas importantes para a CPI.

Para contribuírem para os trabalhos da CPI, também poderão ser convidados a participar da comissão os presidentes das 26 federações estaduais de futebol e o da Federação Brasiliense de Futebol (FBF).

“Ao aprovar esses requerimentos, não quer dizer que vamos receber essas pessoas amanhã. Quer dizer que, se suas participações estiverem de acordo com o plano de trabalho, que será apresentado em breve, os convites já estarão aprovados”, disse o senador.

Nota de esclarecimento – Conta na Suíça

Na quinta-feira fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na revista hj. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita.

Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro.

O que há de estranho nisso é a informação da revista de que a aplicação seria de 2013, certeza que eu não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma notificação do MP a respeito. Mas como se trata da revista Veja, se a informação estiver errada não será nenhuma surpresa. Essa mesma matéria diz, por exemplo, que eu desfilo de Ferrari pelas ruas do Rio, algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004. O repórter diz ainda que eu teria negociado com meu partido, o PSB, o pagamento do aluguel da casa onde moro no Lago Sul, como uma forma de compensar minha refiliação a legenda. Essas e outras mentiras costuram o enredo de uma farsa. Coisa que a revista tem expertise em fazer.

Se lerem a matéria, perceberão que não há uma fonte identificada nas acusações. Nas eleições passadas, esta revista tentou publicar esta matéria, com motivações políticas. Não saiu, na época, por falta de consistência. Mas uma semana depois de eu despontar com alto índice de intenções de votos p a prefeitura do Rio, a matéria foi resgatada com este fato novo da conta na Suíça. Difícil é esperar credibilidade de uma revista como essa, que vende capa.

Espero que, pelo menos, a conta seja verdade. Porque dinheiro honesto, ganho com muito suor, não faz mal a ninguém. Bom lembrar que problemas financeiros todo mundo tem e os meus sempre foram com recursos privados, nunca nada com R$ 1 de dinheiro público.

Ademais, podem atacar, mas eu continuarei presidente da CPI do Futebol e imbuído de moralizar o futebol brasileiro.

Sobre o meu futuro político, nada vai tirar meu foco!
Aos meus concorrentes, minhas pretenções se fortalecem com matérias como essas.
Aos repórteres que assinam muitas mentiras, nos vemos na justiça.

Romário é eleito presidente da CPI do Futebol no Senado

Brasília – O senador Romário (PSB-RJ) foi eleito hoje (14) por unanimidade presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal que irá investigar o futebol brasileiro, mais especificamente, a atuação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL).

O relator da CPI será o senador Romero Jucá (PMDB-RR). A comissão de inquérito foi oficialmente instalada nesta terça-feira e a próxima reunião do grupo está marcada para o dia 4 de agosto.

“Com uma CPI séria e dedicada, como esta vai ser, teremos a oportunidade de repaginar, modernizar e moralizar o futebol”, disse o senador, ao abrir os trabalhos como presidente da comissão.

De acordo com Romário, o atual momento do futebol brasileiro é resultado da má gestão no esporte e fruto da incapacidade das pessoas envolvidas. O senador avalia que deverão ser investigados pela comissão casos de enriquecimento ilícito, corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros.

“O trabalho desta CPI passa por quebrar sigilo da CBF, de federações, clubes, dirigentes e presidentes. Tenho certeza que, pelo menos da minha parte, vou tentar fazer isso da melhor forma possível. Estou 100% preparado para encabeçar uma mudança definitiva no nosso futebol”, informou o senador.

A partir de amanhã (15), Romário e o relator Romero Jucá se reunirão para traçar as estratégias e começar a esboçar o programa de trabalho da CPI, que deverá envolver ações em parceria com o Ministério Público, a Procuradoria Geral da União e a Polícia Federal.

“Quando esta CPI estiver finalizada, espero que o brasileiro definitivamente conheça todas aquelas pessoas que já fazem mal ao futebol, e continuam fazendo ao longo desses anos. Que aqueles culpados e que cometeram algum tipo de crime paguem pelos seus crimes. Espero que o futebol brasileiro possa, desse momento em diante, ser um futebol honesto, moderno e, principalmente, que volte a dar alegria aos brasileiros dentro e fora de campo”.

CPI do Futebol terá a primeira reunião nesta terça-feira

Brasília – Está agendada, para esta terça-feira (14), a primeira reunião da CPI do Futebol. Proposta pelo senador Romário (PSB-RJ), a comissão terá 11 membros titulares e 8 suplentes.

Na primeira reunião, os senadores elegerão o presidente e vice-presidente da CPI do Futebol. O encontro acontece às 14h, no anexo II, Ala Nilo Coelho, do Senado Federal.

Animado, Romário acredita que a instalação será o pontapé inicial para passar o futebol brasileiro a limpo. “Vamos abrir uma caixa-preta que acoberta crimes financeiros”, declara o senador.

A CPI terá 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos para a realização de partidas da seleção brasileira de futebol e de campeonatos organizados pela CBF, além da realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de futebol de 2014.

Olaria 100 anos – Romário joga ao lado de Bebeto em amistoso

Rio de Janeiro – O senador Romário (PSB-RJ) esteve no Estádio do Olaria, na manhã do último sábado (11), para participar do amistoso que reuniu os Masters do Azulão da Biriri e os ex-craques da Seleção Brasileira. O evento integrou as comemorações do centenário do Olaria.

Um dos destaques da partida foi o reencontro da dupla de ataque da seleção da Copa de 1994, Romário e Bebeto. Também participaram do jogo os ex-jogadores Gonçalves, Aílton, Zinho, Atírson, além do comediante Eri Jhonson . O eterno camisa 11 se dividiu entre as duas equipes durante os dois tempos de jogo e marcou um gol para cada time, sendo um deles, um golaço de cobertura.

Romário chegou ao Olaria na adolescência. Foi lá que o ex-jogador deu os primeiros chutes rumo ao futebol profissional. “Foi aqui que tudo começou. Está sendo um momento feliz e inesquecível. Parabéns para o Olaria e para mim, que tenho a honra de fazer parte desta história”, destacou o atual senador.

Romário inaugura quadra de futebol society em Petrópolis

Rio de Janeiro – No último sábado (11), o senador Romário cumpriu agenda política na cidade de Petrópolis, região serrana no Rio. O parlamentar, ao lado do prefeito Rubens Bontempo, participou da inauguração da obra de reforma do Centro Comunitário da Associação de Moradores do Boa Vista e da inauguração da cobertura da quadra de futebol society do mesmo bairro.

Cercado por crianças, Romário deu o pontapé inicial no jogo de estreia da quadra e falou da alegria de inaugurar espaços que ajudarão a fomentar o esporte na cidade imperial. “É uma honra estar aqui e presenciar essa melhoria na vida da população”, comemorou.

Romário também agradeceu aos moradores da cidade o apoio expressivo que recebeu na eleição para o Senado. Mais de 66% dos petropolitanos votaram no parlamentar, foram 93.747 votos no total.