Romário critica compra de medicamento para leucemia sem registro na ANVISA

Na tarde desta quarta-feira (19), o senador Romário (PSB-RJ) foi à tribuna do Senado falar sobre a polêmica compra, em caráter excepcional, da medicação Leuginase, para o tratamento da leucemia infantil. O medicamento não tem o registro da ANVISA. A polêmica foi exibida em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo.

De acordo com a reportagem, o Ministério da Saúde não divulgou os testes clínicos que embasaram a compra do medicamento. Especialistas demonstram preocupação com o fato. “A leucemia é uma doença muito agressiva e, por isso, não pode haver dúvidas quanto ao medicamento prescrito, já que o tratamento de câncer é uma corrida contra o tempo”, declarou Romário.

Para apurar se houve irregularidade no processo de compra, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, determinou a abertura de uma sindicância. “Essa medida é indispensável para assegurar que nenhum interesse comercial prevaleça em uma compra onde vidas humanas estão em jogo”, avaliou o senador no discurso.

O câncer é a segunda maior causa de morte no país, perdendo apenas as cerebrovasculares, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre os agravantes do câncer está a demora no atendimento do paciente por um oncologista do Sistema Único de Saúde (SUS) que leva, em média, entre dez e doze meses, segundo pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina.

De acordo com o senador, a demora para iniciar o tratamento está ligada a falta de equipamentos, médicos, enfermeiros e, até mesmo, a quantidade e localização das unidades de atendimento oncológico. O resultado de tudo isso é estarrecedor, aponta ele. “No Rio de Janeiro, dos pacientes internados com câncer, 59% já estão em estágio avançado e, só em 2014, morreram mais de 20.000 pessoas em decorrência da doença”, informou.

Para o Romário, muitas mortes poderiam ser evitadas com um tratamento rápido e eficiente. ”O uso racional dos recursos que já existem também poderia aliviar o problema. Isso é o que gestores eficientes fazem, e isso é o que nós, senadores, precisamos cobrar de prefeitos, governadores e do governo federal”, finalizou.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Fachin arquiva investigação contra Romário

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e arquivou o inquérito contra o senador Romário (PSB-RJ).

O parlamentar havia sido citado nas delações da empreiteira Odebrecht. O conteúdo da delação, no entanto, inocenta o senador de ter recebido qualquer quantia da empresa.

Romário se manifestou por meio de suas redes sociais, comemorando o arquivamento: “Fica mais uma vez provado, como já disse outras vezes, que não eu não finjo ser decente, eu sou decente. E irei provar isso quantas vezes for necessário, porque não vão me meter no meio dessa lama”.

Romário comemora arquivamento de processo no STF: “Sou sério”

O ex-jogador Romário utilizou suas redes sociais para comemorar o fim do processo de investigação que sofria junto à Procuradoria Geral da República (PGR). O senador e outros políticos haviam sido citados em delações da Odebrecht, porém, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou arquivar as petições contra alguns políticos.

“Fica mais uma vez provado, como já disse outras vezes, que eu não finjo ser sério e decente, eu sou. E irei provar isso quantas vezes for necessário, porque não vão me meter no meio dessa lama”, destacou o Baixinho, em uma publicação nas redes sociais.

Além de Romário, também estão livre de qualquer processo os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Benito Gama (PTB-BA), Claudio Cajado (DEM-BA) e além do ministro da Defesa, Raul Jungmann. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que já foi ministro do Esporte, também teve sua petição arquivada.

Apesar do arquivamento, outros políticos continuam na mira do STJ. Estão sob investigação oito ministros, 24 senadores, 39 deputados e três governadores, com base na chamada “lista de Janot”, feita através de delações de ex-executivos da Odebrecht.


Romário comemora arquivamento de processo no STF: “Sou sério”

CPI do Futebol: Relatório pede indiciamento de 9 pessoas

CPI do Futebol

COMPROVA QUE
ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA ATUA
NA CBF

RELATÓRIO COM SUGESTÃO PARA INDICIAMENTO DE NOVE PESSOAS JÁ ESTÁ NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, POLÍCIA FEDERAL E FIFA.

Um ano e quatro meses depois de sua instalação, a CPI do Futebol, que investigou “suspeitas de corrupção na CBF e no Comitê Organizador da Copa do Mundo no Brasil”, encerrou os trabalhos com dois relatórios: o do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o do senador Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão. Sem qualquer pedido de indiciamento, o documento oficial, aprovado na comissão, ficou conhecido como “chapa branca”, isto é, atendendo aos interesses dos cartolas, em geral, e os da CBF, em particular. Já o relatório alternativo, voto em separado dos senadores Romário e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou ao Ministério Público Federal nove indicações para indiciamentos. Ao mesmo tempo, o documento foi encaminhado à FIFA, que já acusou o recebimento e pode impor sanções a dirigentes brasileiros. As conclusões do Relatório Alternativo da CPI, em 1.204 páginas, ganharam enorme destaque na mídia internacional pela consistência do texto e volume de provas de corrupção apresentados. Espanha, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, França, Finlândia, estão entre os países que repercutiram as conclusões da CPI com as declarações de Romário. “As minhas piores suspeitas sobre a corrupção no futebol se confirmaram, infelizmente. E esse gravíssimo problema, que vem de anos, está na raiz do vexame que foi o 7 a 1, nossa mais recente e triste derrota em campeonatos mundiais”, declarou Romário. Na última sessão da CPI, Romário sugeriu que os dois relatórios fossem aprovados como documento único: o oficial, com 380 páginas que propôs mudanças na legislação do futebol e na Lei de Lavagem de Dinheiro, e o paralelo, com as nove sugestões para indiciamentos. Mas os parlamentares, liderados pelo relator Romero Jucá e alinhados aos interesses da CBF, não aceitaram e apenas o oficial foi aprovado. A recusa foi mais um capítulo das dificuldades que Romário e Randolfe Rodrigues enfrentaram nos 14 meses de trabalho da CPI. Senadores se curvaram ao lobby da CBF e dificultaram as investigações, quer se afastando das sessões para não dar quórum para deliberar, quer não aprovando requerimentos para depoimentos à CPI. “Era claro o objetivo de não criminalizar nenhum dirigente do futebol brasileiro, empresário ou político envolvido na organização criminosa que tomou conta do futebol”, aponta Romário. Este comportamento dos parlamentares se observou mesmo diante da realidade de dirigentes que estão formalmente indiciados pela justiça norte-americana, como o ex-presidente da CBF, José Maria Marin e o empresário José Hawilla. Ambos presos nos Estados Unidos por fraude, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em um esquema de corrupção internacional que movimentou cerca de 150 milhões de dólares (mais de 470 milhões de reais) em 24 anos.

LUTA DE ROMÁRIO CONTRA A CORRUPÇÃO NO FUTEBOL É ANTIGA

Primeiro brasileiro campeão do mundo de futebol (1994) a se tornar senador da República, Romário consegue na segunda tentativa instalar uma CPI para investigar os bastidores da gestão financeira do nosso futebol. A primeira foi no mandato de deputado federal (2011-2014). O ex-atleta reuniu provas e apresentou um pedido de investigação parlamentar e, mesmo tendo cumprindo todas as exigências regulamentares, o então presidente da Câmara, Marco Maia, não instalou a CPI. Em fevereiro de 2015, quando assumiu o mandato de senador da República, Romário solicitou apoio ao presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para criar a CPI do Futebol. “Vamos esperar por um momento mais oportuno”, disse Renan.
O tal “momento” chegou, em 27 maio de 2015, quando a polícia norte-americana prendeu vários cartolas que estavam em Zurique para uma assembleia da FIFA, entre eles o brasileiro José Maria Marin, então vice-presidente da CBF. Renan Calheiros não teve como escapar e autorizou a CPI.

CPI NÃO
ACABOU EM PIZZA

“Não se pode afirmar que o trabalho da CPI terminou em pizza. A CPI cumpriu seu papel com excelência. Iniciamos o trabalho com a tese de que havia crimes sendo praticados por altos executivos do futebol e comprovamos isso. Cabe agora ao Ministério Público e à Polícia Federal aprofundar e concluir as investigações. Se assim o fizerem, tenho certeza que essas pessoas serão formalmente processadas e podem ir para a cadeia”, declarou o senador Romário.
Os senadores apoiaram o encaminhamento do relatório paralelo ao Ministério Público. Humberto Costa lembrou que em outras CPIs, o relatório não oficial gerou mais processos que o aprovado na comissão. Omar Aziz também manifestou confiança em mais resultados. “O seu trabalho com certeza será utilizado de forma criteriosa e transparente pelos órgãos para onde estarão sendo encaminhados”, disse a Romário. Por sua vez, Magno Malta também declarou que, em outras ocasiões, o relatório não oficial surtiu mais efeitos que o oficial.

Ainda em 2017, deve ser lançado um livro
com os bastidores da CPI do Futebol presidida
por Romário. Publicação trará detalhes sobre
como a CBF atua para encobrir crimes que
enriquecem ilicitamente seus dirigentes.

10 MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO

DO FUTEBOL BRASILEIRO

CPI do Futebol

COMPROVA QUE
ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA ATUA
NA CBF

RELATÓRIO COM SUGESTÃO PARA INDICIAMENTO DE NOVE PESSOAS JÁ ESTÁ NO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, POLÍCIA FEDERAL E FIFA.

Um ano e quatro meses depois de sua instalação, a CPI do Futebol, que investigou “suspeitas de corrupção na CBF e no Comitê Organizador da Copa do Mundo no Brasil”, encerrou os trabalhos com dois relatórios: o do relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o do senador Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão. Sem qualquer pedido de indiciamento, o documento oficial, aprovado na comissão, ficou conhecido como “chapa branca”, isto é, atendendo aos interesses dos cartolas, em geral, e os da CBF, em particular. Já o relatório alternativo, voto em separado dos senadores Romário e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou ao Ministério Público Federal nove indicações para indiciamentos. Ao mesmo tempo, o documento foi encaminhado à FIFA, que já acusou o recebimento e pode impor sanções a dirigentes brasileiros. As conclusões do Relatório Alternativo da CPI, em 1.204 páginas, ganharam enorme destaque na mídia internacional pela consistência do texto e volume de provas de corrupção apresentados. Espanha, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, França, Finlândia, estão entre os países que repercutiram as conclusões da CPI com as declarações de Romário. “As minhas piores suspeitas sobre a corrupção no futebol se confirmaram, infelizmente. E esse gravíssimo problema, que vem de anos, está na raiz do vexame que foi o 7 a 1, nossa mais recente e triste derrota em campeonatos mundiais”, declarou Romário. Na última sessão da CPI, Romário sugeriu que os dois relatórios fossem aprovados como documento único: o oficial, com 380 páginas que propôs mudanças na legislação do futebol e na Lei de Lavagem de Dinheiro, e o paralelo, com as nove sugestões para indiciamentos. Mas os parlamentares, liderados pelo relator Romero Jucá e alinhados aos interesses da CBF, não aceitaram e apenas o oficial foi aprovado. A recusa foi mais um capítulo das dificuldades que Romário e Randolfe Rodrigues enfrentaram nos 14 meses de trabalho da CPI. Senadores se curvaram ao lobby da CBF e dificultaram as investigações, quer se afastando das sessões para não dar quórum para deliberar, quer não aprovando requerimentos para depoimentos à CPI. “Era claro o objetivo de não criminalizar nenhum dirigente do futebol brasileiro, empresário ou político envolvido na organização criminosa que tomou conta do futebol”, aponta Romário. Este comportamento dos parlamentares se observou mesmo diante da realidade de dirigentes que estão formalmente indiciados pela justiça norte-americana, como o ex-presidente da CBF, José Maria Marin e o empresário José Hawilla. Ambos presos nos Estados Unidos por fraude, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em um esquema de corrupção internacional que movimentou cerca de 150 milhões de dólares (mais de 470 milhões de reais) em 24 anos.

LUTA DE ROMÁRIO CONTRA A CORRUPÇÃO NO FUTEBOL É ANTIGA

Primeiro brasileiro campeão do mundo de futebol (1994) a se tornar senador da República, Romário consegue na segunda tentativa instalar uma CPI para investigar os bastidores da gestão financeira do nosso futebol. A primeira foi no mandato de deputado federal (2011-2014). O ex-atleta reuniu provas e apresentou um pedido de investigação parlamentar e, mesmo tendo cumprindo todas as exigências regulamentares, o então presidente da Câmara, Marco Maia, não instalou a CPI. Em fevereiro de 2015, quando assumiu o mandato de senador da República, Romário solicitou apoio ao presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para criar a CPI do Futebol. “Vamos esperar por um momento mais oportuno”, disse Renan.
O tal “momento” chegou, em 27 maio de 2015, quando a polícia norte-americana prendeu vários cartolas que estavam em Zurique para uma assembleia da FIFA, entre eles o brasileiro José Maria Marin, então vice-presidente da CBF. Renan Calheiros não teve como escapar e autorizou a CPI.

CPI NÃO
ACABOU EM PIZZA

“Não se pode afirmar que o trabalho da CPI terminou em pizza. A CPI cumpriu seu papel com excelência. Iniciamos o trabalho com a tese de que havia crimes sendo praticados por altos executivos do futebol e comprovamos isso. Cabe agora ao Ministério Público e à Polícia Federal aprofundar e concluir as investigações. Se assim o fizerem, tenho certeza que essas pessoas serão formalmente processadas e podem ir para a cadeia”, declarou o senador Romário.
Os senadores apoiaram o encaminhamento do relatório paralelo ao Ministério Público. Humberto Costa lembrou que em outras CPIs, o relatório não oficial gerou mais processos que o aprovado na comissão. Omar Aziz também manifestou confiança em mais resultados. “O seu trabalho com certeza será utilizado de forma criteriosa e transparente pelos órgãos para onde estarão sendo encaminhados”, disse a Romário. Por sua vez, Magno Malta também declarou que, em outras ocasiões, o relatório não oficial surtiu mais efeitos que o oficial.

Ainda em 2017, deve ser lançado um livro
com os bastidores da CPI do Futebol presidida
por Romário. Publicação trará detalhes sobre
como a CBF atua para encobrir crimes que
enriquecem ilicitamente seus dirigentes.

10 MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO

DO FUTEBOL BRASILEIRO

O poder transformador do esporte paralímpico

Julho de 2004, o mundo acompanhava as
Paralimpíadas de Atenas. No interior de
Minas Gerais, o jovem Daniel Dias assistia
pela televisão o nadador paralímpico Clodoaldo
Silva ganhar seis medalhas de ouro. Nascido com
má formação congênita dos membros superiores e

da perna direita, Daniel nunca havia pensado em
disputar uma prova esportiva daquela magnitude.
“Eu vi o Clodoaldo nadando na TV, me interessei
e fui procurar saber como funciona o esporte. Me
apresentaram uma associação de natação. Em oito
aulas, eu havia aprendido os quatros estilos de nado.
Foi tudo muito rápido”, conta. Hoje, Daniel Dias nada

ao lado do ídolo Clodoaldo e acumula quinze medalhas
em Paralimpíadas (dez ouros, quatro pratas e um bronze).

É também o único esportista a vencer três vezes o troféu
Laureus, o Oscar do esporte. “Essa é a transformação que
o esporte promove. Um cara me inspirou,  eu busquei a
natação e hoje vou disputar uma Paralimpíada no meu país”,
comemora. Para o presidente do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, esse exemplo é uma
prova do poder de transformação do esporte paralímpico.
“A gente vê claramente nessa história como um evento
desse porte, o sucesso de um medalhista pode influenciar
milhares de jovens com deficiência. Isso os traz para o
esporte e, consequentemente, promove mais saúde e inclusão.
É uma cadeia muito difícil de ser quebrada”, explica.

Julho de 2004, o mundo acompanhava as Paralimpíadas de Atenas. No interior de Minas Gerais, o jovem Daniel Dias assistia pela televisão o nadador paralímpico Clodoaldo Silva ganhar seis medalhas de ouro. Nascido com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita, Daniel nunca havia pensado em disputar uma prova esportiva daquela magnitude. “Eu vi o Clodoaldo nadando na TV, me interessei e fui procurar saber como funciona o esporte. Me apresentaram uma associação de natação. Em oito aulas, eu havia aprendido os quatros estilos de nado. Foi tudo muito rápido”, conta. Hoje, Daniel Dias nada ao lado do ídolo Clodoaldo e acumula quinze medalhas em Paralimpíadas (dez ouros, quatro pratas e um bronze). É também o único esportista a vencer três vezes o troféu Laureus, o Oscar do esporte. “Essa é a transformação que o esporte promove. Um cara me inspirou, eu busquei a natação e hoje vou disputar uma Paralimpíada no meu país”, comemora. Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, esse exemplo é umat prova do poder de transformação do esporte paralímpico. “A gente vê claramente nessa história como um evento desse porte, o sucesso de um medalhista pode influenciar milhares de jovens com deficiência. Isso os traz para o esporte e, consequentemente, promove mais saúde e inclusão. É uma cadeia muito difícil de ser quebrada”, explica.

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De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU),
a cada dólar investido no esporte, são economizados 3 dólares
em saúde. Isso porque pessoas que se exercitam regularmente
previnem doenças crônicas, estresse, ansiedade, depressão
e ainda melhoram a capacidade mental. E os reflexos positivos
são sentidos por toda a sociedade. O presidente do Comitê
Paralímpico explica que, especificamente em relação a pessoa
com deficiência, os efeitos são sentidos até no mercado de
trabalho e, consequentemente, na previdência social. Um
estudo da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação
Oswaldo Cruz, capitaneado pela pesquisadora Márcia da Silva
Campeão, concluiu que o esporte Paralímpico é capaz, não só
de melhorar a saúde de atletas, como também empoderar
socialmente. A pesquisadora concluiu que o esporte oferece
condições para que “o protegido, no futuro, torne-se capaz de
proteger a si mesmo”. E o esporte não discrimina ninguém,
até as pessoas com alto comprometimento motor conseguem
praticar alguma atividade. Um exemplo disso é a categoria BC3
da bocha paralímpica. “A bocha é uma das modalidades que mais
reforça a expressão de inclusão porque inclui pessoas que não
poderiam praticar nenhum outro esporte. Pessoas que poderiam
estar em uma cama pelo tamanho de suas dificuldades, estão se
incluindo, socializando”, declarou a atleta parlímpica Daniele
Martins durante os jogos Parapan-Americanos de 2015.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a cada dólar investido no esporte, são economizados 3 dólares em saúde. Isso porque pessoas que se exercitam regularmente previnem doenças crônicas, estresse, ansiedade, depressão e ainda melhoram a capacidade mental. E os reflexos positivos são sentidos por toda a sociedade. O presidente do Comitê Paralímpico explica que, especificamente em relação a pessoa com deficiência, os efeitos são sentidos até no mercado de trabalho e, consequentemente, na previdência social. Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, capitaneado pela pesquisadora Márcia da Silva Campeão, concluiu que o esporte Paralímpico é capaz, não só de melhorar a saúde de atletas, como também empoderar socialmente. A pesquisadora concluiu que o esporte oferece condições para que “o protegido, no futuro, torne-se capaz de proteger a si mesmo”. E o esporte não discrimina ninguém, até as pessoas com alto comprometimento motor conseguem praticar alguma atividade. Um exemplo disso é a categoria BC3 da bocha paralímpica. “A bocha é uma das modalidades que mais reforça a expressão de inclusão porque inclui pessoas que não poderiam praticar nenhum outro esporte. Pessoas que poderiam estar em uma cama pelo tamanho de suas dificuldades, estão se incluindo, socializando”, declarou a atleta parlímpica Daniele Martins durante os jogos Parapan-Americanos de 2015.

Jogos Paralímpicos de Londres, prova dos 200 metros rasos.
O favorito é o sul-africano Oscar Pistorius, recordista da
categoria e considerado o melhor velocista com deficiência
da história. Na largada, ele ganha uma grande margem de
liderança à frente dos competidores. De repente, um brasileiro
ainda pouco conhecido desponta da raia sete, ultrapassa dois
competidores e, em segundos, está lado a lado de Oscar Pistorius.
Em uma arrancada sensacional, o brasileiro ultrapassa o favorito
na reta final. Com 21 segundos e 47 centésimos, Alan Fonteles
de Oliveira entra para a história com o ouro para o Brasil.
“Muitas pessoas me diziam que Pistorius estava além, que era
de outro planeta. Mas eu mostrei que não é assim. Eu também
posso fazer o meu melhor e ganhá-lo”, disse o atleta sobre a prova.

Jogos Paralímpicos de Londres, prova dos 200 metros rasos. O favorito é o sul-africano Oscar Pistorius, recordista da categoria e considerado o melhor velocista com deficiência da história. Na largada, ele ganha uma grande margem de liderança à frente dos competidores. De repente, um brasileiro ainda pouco conhecido desponta da raia sete, ultrapassa dois competidores e, em segundos, está lado a lado de Oscar Pistorius. Em uma arrancada sensacional, o brasileiro ultrapassa o favorito na reta final. Com 21 segundos e 47 centésimos, Alan Fonteles de Oliveira entra para a história com o ouro para o Brasil. “Muitas pessoas me diziam que Pistorius estava além, que era de outro planeta. Mas eu mostrei que não é assim. Eu também posso fazer o meu melhor e ganhá-lo”, disse o atleta sobre a prova.

Para garantir que o esporte continue gerando benefícios à sociedade brasileira, o senador Romário (PSB-RJ) atua em Brasília para aumentar e tornar mais eficiente a distribuição recursos na área. Em 2015, ele ajudou a aprovar a Lei Brasileira de Inclusão – Estatuto da Pessoa com Deficiência e assegurou um significativo aporte de recursos para o esporte paralímpico. Como relator da nova legislação, Romário apoiou o aumento, de 2% para 2,7%, da destinação de recursos das loterias federais para o financiamento do esporte. Desse aporte de recursos, o Comitê Paralímpico ficava com 15%. Hoje subiu para 37,04%. Com a nova lei, a previsão de arrecadação em 2016 chega a R$140 milhões. No ano passado, antes da legislação, a arrecadação foi de R$ 43 milhões. Após a aprovação no Senado, o governo queria vetar a alteração. Foi necessária a atuação do senador carioca para explicar ao Executivo que a medida não aumentava gastos. Primeiro porque os recursos são oriundos da arrecadação das loterias. Segundo porque apenas redistribuía as porcentagens do esporte olímpico e paralímpico. Só então o texto foi sancionado. “Foi uma alegria muito grande ver essa lei sancionada. O esporte paralímpico orgulha nosso país e transforma a vida de milhões de pessoas. Ainda há alguns que criticam o investimento no esporte, mas isso é uma visão estreita porque quando investimos em esporte, investimos em reabilitação, saúde, bem-estar, segurança pública. O esporte afasta o jovem da violência, promove inclusão social e previne muitas doenças”, aponta o senador. Ele também explica que o investimento na atividade esportiva não anula os outros investimentos prioritários, como saúde e educação.

Para garantir que o esporte continue gerando benefícios à sociedade brasileira, o senador Romário (PSB-RJ) atua em Brasília para aumentar e tornar mais eficiente a distribuição recursos na área. Em 2015, ele ajudou a aprovar a Lei Brasileira de Inclusão – Estatuto da Pessoa com Deficiência e assegurou um significativo aporte de recursos para o esporte paralímpico. Como relator da nova legislação, Romário apoiou o aumento, de 2% para 2,7%, da destinação de recursos das loterias federais para o financiamento do esporte. Desse aporte de recursos, o Comitê Paralímpico ficava com 15%. Hoje subiu para 37,04%. Com a nova lei, a previsão de arrecadação em 2016 chega a R$140 milhões. No ano passado, antes da legislação, a arrecadação foi de R$ 43 milhões. Após a aprovação no Senado, o governo queria vetar a alteração. Foi necessária a atuação do senador carioca para explicar ao Executivo que a medida não aumentava gastos. Primeiro porque os recursos são oriundos da arrecadação das loterias. Segundo porque apenas redistribuía as porcentagens do esporte olímpico e paralímpico. Só então o texto foi sancionado. “Foi uma alegria muito grande ver essa lei sancionada. O esporte paralímpico orgulha nosso país e transforma a vida de milhões de pessoas. Ainda há alguns que criticam o investimento no esporte, mas isso é uma visão estreita porque quando investimos em esporte, investimos em reabilitação, saúde, bem-estar, segurança pública. O esporte afasta o jovem da violência, promove inclusão social e previne muitas doenças”, aponta o senador. Ele também explica que o investimento na atividade esportiva não anula os outros investimentos prioritários, como saúde e educação.

De 2004 a 2016, os recursos destinados ao esporte paralímpico pelas loterias federais passaram, ano a ano, de R$ 12 milhões para R$ 43 milhões. Na mesma proporção, a colocação do Brasil em Paralimpíadas passou do 24º lugar, em Atenas (2004), para o 7º lugar, em Londres (2012). A participação dos atletas também aumentou. De 98 membros em Atenas, para os 278 que participarão dos Jogos no Rio, a maior delegação da história. Segundo o presidente do CPB, o impacto dos novos investimentos em número de medalhas deve aparecer principalmente a partir dos Jogos de Tóquio em 2020, mas já influenciam na preparação de atletas de base e do alto rendimento. Com os recursos, o CPB passa a ser gestor do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, casa de 15 modalidades paralímpicas. “Nós não vamos depender de outros orçamentos para administrar o centro. Isso nos dá autonomia para conseguirmos planejar a longo prazo”, explica.

Os recursos também são usados na preparação de atletas de base. São crianças e adolescentes com deficiência que ainda não disputam competições internacionais. “O impacto na base é imediato, mas esse investimento vai nos fazer alçar grandes voos em um universo de 10 anos”, avalia. O velocista Petrúcio Ferreira é um dos que já sentem a diferença. Com 19 anos, o atleta foi Ouro no Parapan de Toronto e é o homem mais rápido do planeta nos 200 metros rasos. Descoberto por um professor de educação física enquanto jogava futebol na escola, Petrúcio foi levado para as Paralimpíadas Escolares em João Pessoa em 2013. De lá, Petrúcio chamou a atenção de um olheiro do CPB e hoje treina na estrutura do alto rendimento, fruto de um convênio entre a Universidade Federal da Paraíba e o Ministério do Esporte. O local tem estrutura para o desenvolvimento de atletas de base e alto rendimento. “Vivo um sonho. Aqui é a minha segunda casa. Tenho orgulho de mostrar que é aqui onde treino para mostrar o melhor para o meu país”, se orgulha.

De 2004 a 2016, os recursos destinados ao esporte paralímpico pelas loterias federais passaram, ano a ano, de R$ 12 milhões para R$ 43 milhões. Na mesma proporção, a colocação do Brasil em Paralimpíadas passou do 24º lugar, em Atenas (2004), para o 7º lugar, em Londres (2012). A participação dos atletas também aumentou. De 98 membros em Atenas, para os 278 que participarão dos Jogos no Rio, a maior delegação da história. Segundo o presidente do CPB, o impacto dos novos investimentos em número de medalhas deve aparecer principalmente a partir dos Jogos de Tóquio em 2020, mas já influenciam na preparação de atletas de base e do alto rendimento. Com os recursos, o CPB passa a ser gestor do Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, casa de 15 modalidades paralímpicas. “Nós não vamos depender de outros orçamentos para administrar o centro. Isso nos dá autonomia para conseguirmos planejar a longo prazo”, explica.

Os recursos também são usados na preparação de atletas de base. São crianças e adolescentes com deficiência que ainda não disputam competições internacionais. “O impacto na base é imediato, mas esse investimento vai nos fazer alçar grandes voos em um universo de 10 anos”, avalia. O velocista Petrúcio Ferreira é um dos que já sentem a diferença. Com 19 anos, o atleta foi Ouro no Parapan de Toronto e é o homem mais rápido do planeta nos 200 metros rasos. Descoberto por um professor de educação física enquanto jogava futebol na escola, Petrúcio foi levado para as Paralimpíadas Escolares em João Pessoa em 2013. De lá, Petrúcio chamou a atenção de um olheiro do CPB e hoje treina na estrutura do alto rendimento, fruto de um convênio entre a Universidade Federal da Paraíba e o Ministério do Esporte. O local tem estrutura para o desenvolvimento de atletas de base e alto rendimento. “Vivo um sonho. Aqui é a minha segunda casa. Tenho orgulho de mostrar que é aqui onde treino para mostrar o melhor para o meu país”, se orgulha.

O Globo – Fachin arquiva petições com indícios contra seis políticos citados pela Odebrecht

BRASÍLIA – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou petições com indícios contra seis políticos, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Apesar de terem sido mencionados na delação da Odebrecht, Janot não viu elementos suficientes para sustentar investigações. Na lista de quem se livrou estão os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Benito Gama (PTB-BA), Claudio Cajado (DEM-BA) e Orlando Silva (PCdoB-SP), além do ministro da Defesa, Raul Jungmann, e do senador Romário (PSB-RJ).

Uma sétima petição foi arquivada, mas não era contra uma pessoa específica. Nos depoimentos, os delatores citaram “pessoas não identificadas relacionadas aos governos do Rio de Janeiro. São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menções referem-se a gestões da década de 1980 e 1990.

O relator da Lava-Jato no Supremo abriu 76 inquéritos contra políticos a partir do conteúdo da delação da Odebrecht. Serão investigados 8 ministros, 29 senadores e 42 deputados federais, 3 governadores (Renan Calheiros Filho, de Alagoas; e Tião Viana, do Acre; Robinson Faria, do Rio Grande do Norte) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo.

A delação também inclui outros 9 governadores, que serão investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é o foro indicado para processar ocupantes do cargo. Além do governador Luiz Fernando Pezão, estão nessa lista Geraldo Alckmin, de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de Goiás; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; Marcelo Miranda, de Tocantins.

A lista de Fachin também atinge os cinco ex-presidentes da República vivos: Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTC) e José Sarney (PMDB). Apenas Collor tem direito ao foro especial no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi aberto mais um inquérito contra ele. Como os outros não ocupam cargo público, o relator da Lava-Jato no STF, ministro Edson Fachin, determinou o envio de indícios contra os quatro a outras instâncias do Judiciário.

O relator da Lava-Jato no STF também determinou o fim do sigilo de 74 e manteve apenas dois sob sigilo. Além disso, o ministro determinou o arquivamento de sete fatos informados pelos delatores, mas que a própria Procuradoria-Geral da República não viu indícios para justificar investigações. Foram remetidas a outras instâncias do Judiciário 201 petições, com fatos que incriminam pessoas sem direito ao foro especial.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/fachin-arquiva-peticoes-com-indicios-contra-seis-politicos-citados-pela-odebrecht-21195721#ixzz4jtFQfH4q

Constituição nas escolas: Cidadania e política nas salas de aula

ROMÁRIO LEVA CIDADANIA E
POLÍTICA PARA A SALA DE AULA

PROJETO DO SENADOR FOI APROVADO NO SENADO E PODE TORNAR
OBRIGATÓRIO O ENSINO DA CONSTITUIÇÃO NAS ESCOLAS

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Você sabia que nenhuma autoridade pode entrar na casa de ninguém sem o consentimento do dono ou uma ordem judicial? E que nenhum trabalhador pode ter jornada superior a 44 horas semanais? Que não pode haver qualquer redução de salário ao se contratar uma pessoa com deficiência? Você sabia, ainda, que racismo é um crime inafiançável; que o casamento religioso tem o mesmo efeito que o casamento civil; ou que uma lei não pode retroagir prejudicando o réu? Pode até ser que você tenha conhecimento de algumas dessas informações, mas a pergunta é: você sabia que é por meio da Constituição Federal que esses diretos são garantidos a todos os brasileiros? As normas constitucionais são consideradas fundamentais. São as leis supremas que formam as bases de um Estado. Na Constituição estão previstos diretos, deveres e procedimentos que valem para todos os cidadãos brasileiros, apenas pelo fato de serem brasileiros; independentemente de raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outro fator. O conhecimento de como funciona a sociedade em que se vive é fundamental para a formação de pessoas mais cidadãs, cientes de seus diretos, deveres, do funcionamento do Estado e capazes de atuar de forma decisiva sobre os rumos do país. É por isso que o senador Romário (PSB-RJ) está empenhado em levar o ensino da Constituição Federal a todas as escolas de ensino básico do país. Ele é autor do projeto de lei que torna a disciplina Constitucional obrigatória no currículo escolar do ensino básico (PLS 70/2015). O texto já foi aprovado pelo Senado Federal e agora está em trâmite na Câmara dos Deputados.

ROMÁRIO LEVA CIDADANIA E
POLÍTICA PARA A SALA DE AULA

PROJETO DO SENADOR FOI APROVADO NO SENADO E PODE TORNAR
OBRIGATÓRIO O ENSINO DA CONSTITUIÇÃO NAS ESCOLAS

Você sabia que nenhuma autoridade pode entrar na casa de ninguém sem o consentimento do dono ou uma ordem judicial? E que nenhum trabalhador pode ter jornada superior a 44 horas semanais? Que não pode haver qualquer redução de salário ao se contratar uma pessoa com deficiência? Você sabia, ainda, que racismo é um crime inafiançável; que o casamento religioso tem o mesmo efeito que o casamento civil; ou que uma lei não pode retroagir prejudicando o réu? Pode até ser que você tenha conhecimento de algumas dessas informações, mas a pergunta é: você sabia que é por meio da Constituição Federal que esses diretos são garantidos a todos os brasileiros? As normas constitucionais são consideradas fundamentais. São as leis supremas que formam as bases de um Estado. Na Constituição estão previstos diretos, deveres e procedimentos que valem para todos os cidadãos brasileiros, apenas pelo fato de serem brasileiros; independentemente de raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outro fator. O conhecimento de como funciona a sociedade em que se vive é fundamental para a formação de pessoas mais cidadãs, cientes de seus diretos, deveres, do funcionamento do Estado e capazes de atuar de forma decisiva sobre os rumos do país. É por isso que o senador Romário (PSB-RJ) está empenhado em levar o ensino da Constituição Federal a todas as escolas de ensino básico do país. Ele é autor do projeto de lei que torna a disciplina Constitucional obrigatória no currículo escolar do ensino básico (PLS 70/2015). O texto já foi aprovado pelo Senado Federal e agora está em trâmite na Câmara dos Deputados.

100 MIL PESSOAS
PEDEM APROVAÇÃO DE
PROJETO DE ROMÁRIO

Depois da rápida aprovação do projeto de Romário no
Senado, foi criado um abaixo assinado para pressionar
os deputados a também aprovar a proposta. Mais de
100 mil pessoas já assinaram, fato que confirma o alto
interesse social do texto. “Acredito que com o
conhecimento da Constituição, as novas gerações
aprenderão a forma correta da administração pública,
assim como seus direitos e deveres. Como podemos
participar da política sem ao menos conhecê-la? “,
questiona Juliana Mancini, uma das apoiadoras
do projeto. Já Mayara Parrini, outra apoiadora,
acredita que a Constituição brasileira é a mais
avançado mundo, mas nem sempre é cumprida,
porque quase ninguém a conhece. “Acabamos
enganados e manipulados por não sabermos os
nossos direitos. Para acabar com a alienação, nada
melhor que começar com o futuro da nação”,
decreta. Para Romário, a difusão do conhecimento
sobre direitos sociais, sistema político e exercício da
cidadania podem revolucionar nossa sociedade.
“Temos a chance de salvar uma geração e provocar
as mudanças sociais e políticas que tanto queremos”,
defende o senador carioca. Na Câmara dos Deputados,
o projeto de Romário tramita na forma de um
substitutivo ao texto original. O novo texto substituiu
o trecho “ensino de valores morais e cívicos” por
“valores éticos e cívicos”. Também foi incluída a
obrigatoriedade da disciplina nos dispositivos gerais
do capítulo sobre educação básica da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996).

100 MIL PESSOAS PEDEM APROVAÇÃO DE PROJETO DE ROMÁRIO

Depois da rápida aprovação do projeto de Romário no Senado, foi criado um abaixo assinado para pressionar os deputados a também aprovar a proposta. Mais de 100 mil pessoas já assinaram, fato que confirma o alto interesse social do texto. “Acredito que com o conhecimento da Constituição, as novas gerações
aprenderão a forma correta da administração pública, assim como seus direitos e deveres. Como podemos participar da política sem ao menos conhecê-la? “,
questiona Juliana Mancini, uma das apoiadoras do projeto. Já Mayara Parrini, outra apoiadora, acredita que a Constituição brasileira é a mais avançado mundo, mas nem sempre é cumprida, porque quase ninguém a conhece. “Acabamos enganados e manipulados por não sabermos os nossos direitos. Para acabar com a alienação, nada melhor que começar com o futuro da nação”, decreta. Para Romário, a difusão do conhecimento sobre direitos sociais, sistema político e exercício da cidadania podem revolucionar nossa sociedade. “Temos a chance de salvar uma geração e provocar as mudanças sociais e políticas que tanto queremos”, defende o senador carioca. Na Câmara dos Deputados, o projeto de Romário tramita na forma de um substitutivo ao texto original. O novo texto substituiu o trecho “ensino de valores morais e cívicos” por “valores éticos e cívicos”. Também foi incluída a obrigatoriedade da disciplina nos dispositivos gerais do capítulo sobre educação básica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996).

HISTÓRIA

A CARTA DE 1988, A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

Depois da rápida aprovação do projeto de Romário no Senado, foi criado um abaixo assinado para pressionar os deputados a também aprovar a proposta. Mais de 100 mil pessoas já assinaram, fato que confirma o alto interesse social do texto. “Acredito que com o conhecimento da Constituição, as novas gerações aprenderão a forma correta da administração pública, assim como seus direitos e deveres. Como podemos participar da política sem ao menos conhecê-la? “, questiona Juliana Mancini, uma das apoiadoras do projeto. Já Mayara Parrini, outra apoiadora, acredita que a Constituição brasileira é a mais avançado mundo, mas nem sempre é cumprida, porque quase ninguém a conhece. “Acabamos enganados e manipulados por não sabermos os nossos direitos. Para acabar com a alienação, nada melhor que começar com o futuro da nação”, decreta. Para Romário, a difusão do conhecimento sobre direitos sociais, sistema político e exercício da cidadania podem revolucionar nossa sociedade. “Temos a chance de salvar uma geração e provocar as mudanças sociais e políticas que tanto queremos”, defende o senador carioca. Na Câmara dos Deputados, o projeto de Romário tramita na forma de um substitutivo ao texto original. O novo texto substituiu o trecho “ensino de valores morais e cívicos” por “valores éticos e cívicos”. Também foi incluída a obrigatoriedade da disciplina nos dispositivos gerais do capítulo sobre educação básica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996).

HISTÓRIA

A CARTA DE 1988, A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

Depois da rápida aprovação do projeto de Romário no Senado, foi criado um abaixo assinado para pressionar os deputados a também aprovar a proposta. Mais de 100 mil pessoas já assinaram, fato que confirma o alto interesse social do texto. “Acredito que com o conhecimento da Constituição, as novas gerações aprenderão a forma correta da administração pública, assim como seus direitos e deveres. Como podemos participar da política sem ao menos conhecê-la? “, questiona Juliana Mancini, uma das apoiadoras do projeto. Já Mayara Parrini, outra apoiadora, acredita que a Constituição brasileira é a mais avançado mundo, mas nem sempre é cumprida, porque quase ninguém a conhece. “Acabamos enganados e manipulados por não sabermos os nossos direitos. Para acabar com a alienação, nada melhor que começar com o futuro da nação”, decreta. Para Romário, a difusão do conhecimento sobre direitos sociais, sistema político e exercício da cidadania podem revolucionar nossa sociedade. “Temos a chance de salvar uma geração e provocar as mudanças sociais e políticas que tanto queremos”, defende o senador carioca. Na Câmara dos Deputados, o projeto de Romário tramita na forma de um substitutivo ao texto original. O novo texto substituiu o trecho “ensino de valores morais e cívicos” por “valores éticos e cívicos”. Também foi incluída a obrigatoriedade da disciplina nos dispositivos gerais do capítulo sobre educação básica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996).

Perto de 100 dias de gestão, Crivella é alvo de duras críticas de Romário

Na manhã desta quinta-feira (6), o senador Romário (PSB-RJ) foi ao Plenário do Senado Federal criticar a má gestão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Em três meses de mandato, o prefeito fez cortes no orçamento da saúde, nomeou mortos e quer aumentar impostos para aposentados.

O senador iniciou seu discurso lembrando dos acidentes ocorrido durante o carnaval, no Sambódromo do Rio de Janeiro, com 32 pessoas feridas, algumas em estado grave. “Crivella não deu as caras durante todo o carnaval. Pela primeira vez em trinta anos, o prefeito não compareceu à abertura do evento. Entregou a cidade na mão de seus assessores, e nem mesmo a série de acidentes o fizeram aparecer no sambódromo”, relatou Romário.

De acordo com o senador, de 1º de janeiro até a data de hoje, Crivella coleciona trapalhadas. “Após a tentativa de nomear seu filho como Secretário da Casa Civil, que foi barrado pela justiça, nomeou dois mortos, um para a RioTur e outro para a Secretaria de Esportes e Lazer”, lembrou. Outra polêmica recordada pelo parlamentar foi a nomeação de Guilherme Freixo como assessor da Casa Civil do Rio de Janeiro. Guilherme é irmão de Freixo, adversário de Crivella durante o segundo turno das eleições de 2016.

O descaso com as 22 vilas olímpicas também foi alvo de críticas do senador. “Das 22 vilas olímpicas, apenas dez estão funcionando. As outras doze fecharam as portas, depois que os contratos terminaram e não foram renovados, no final do ano passado. Mais uma vez, a falta de planejamento, poucos meses após a Olimpíada, ameaça o futuro da nova geração de atletas”, afirma Romário.

O parlamentar carioca também criticou o projeto de lei que o prefeito enviou à Câmara de Vereadores, para reduzir de 5% para 2% o Imposto Sobre Serviço, cobrado das operadoras de cartão de crédito, ao mesmo tempo em que cortou o orçamento da saúde em R$547 milhões e diz estar estudando uma proposta para cobrar 11% de contribuição dos aposentados e pensionistas do município. O prefeito alega não ter dinheiro para custear pensões e aposentadorias.

Enquanto isso, a “verba do gabinete do prefeito aumentou de R$42,9 milhões para R$262,9 milhões e seus assessores diretos recebem super salários. O presidente da RioLuz recebe mais de R$35 mil, o Secretário da Casa Civil mais de R$32 mil e a Secretária de Fazenda mais de R$30 mil”, apontou.

O senador avalia a gestão do prefeito entre ruim e péssima. “Infelizmente Marcelo Crivella se revelou um péssimo administrador. O pior prefeito que a minha cidade teve nos últimos anos. E o pior de tudo é que eu também acreditei, e por isso ajudei a elegê-lo, pedindo voto para ele. Esse aí me enganou e se revelou um mal caráter, mentiroso e safado”, finalizou o senador Romário.

Foto: Rafael Nunes

Romário vai contestar alteração do estatuto da CBF no Supremo

O senador Romário (PSB-DF) anunciou, nesta quarta-feira (5), que vai contestar no Supremo Tribunal Federal (STF) a mudança no estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), realizada no último dia 23. As alterações, feitas sem a presença dos clubes da Série A, apenas com os presidentes das federações de futebol, reduziram o peso de voto dos clubes. Ficou definido que as federações terão peso três, enquanto os votos dos representantes da Série A valerão dois e os da Série B apenas um. Romário classificou a manobra de “golpe”.

“Se observa a má fé do cartola: promoveu uma assembleia ‘administrativa’, da qual os clubes não participam, em vez de uma ‘assembleia geral’, com a totalidade do colegiado”, delata Romário.

Para o senador, o cartola manteve o voto das federações mais elevados para se perpetuar no poder. “Del Nero assegura 57% dos votos do colegiado da assembleia geral, e poderá aprovar o que quiser, mantendo maioria, inclusive, para a eleição do presidente da CBF. É que pelo novo critério são 81 votos garantidos, contra apenas 60 votos dos clubes da Série A e B”, explicou.

Romário anunciou que está montando uma contestação para essa medida, que será encaminhada ao STF, pois sente-se lesado como torcedor ao ver seu clube sem nenhum poder de decisão na CBF. “É preciso destacar que o líder desse golpe é um presidente que está indiciado pela Justiça dos Estados Unidos, acusado de corrupção. Del Nero está tão enrolado que pode ser preso pelo FBI ou Interpol se sair do Brasil”, apontou.

Romário ainda ironizou o fato de Del Nero não estar preso, apesar das inúmeras acusações e provas contra ele. O cartola foi indiciado pela justiça americana por criar um esquema para fraudar a Fifa e a CBF. Além de ser acusado de ter recebido propina relacionada à Copa América e à Copa do Brasil.

“Apesar de todas as comprovações de que nosso patrimônio esportivo está sendo golpeado por espertos cartolas, ainda assim não temos quem se sensibilize à documentação para prender os ladrões do futebol. Ironicamente, festejamos quando a ação vem da Justiça norte-americana ou da ação da Polícia da Suíça. É lá que está a nossa esperança de justiça”, finaliza o senador.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Romário fala em Plenário sobre a dificuldade de tratamento para Neuromielite

Na tarde desta quarta-feira (05), o senador Romário (PSB-RJ) subiu à tribuna do Senado Federal para falar sobre a dificuldade de diagnóstico e medicamento para a Neuromielite, doença rara que atinge duas pessoas a cada cem mil, sendo mais comum em mulheres que em homens.

Neuromielite Óptica, ou NMO, também conhecida como Doença de Devic, causa inflamação no nervo ótico e na medula espinhal. A NMO pode levar o paciente a cegueira, perda de movimentos, insuficiência respiratória e edemas cerebrais, podendo acarretar em óbito.

De acordo com o senador, são muitas as dificuldades enfrentadas pelas famílias, desde a carência de médicos especialistas, o que retarda o diagnóstico e piora os sintomas, até a falta de centros especializados para que as pessoas possam receber a assistência. “Ano após ano, tento viabilizar a construção de um hospital de referência em doenças raras no Rio de Janeiro, e sigo comprometido com esse sonho”, relatou o Romário.

Não há cura conhecida para a doença, mas medicamentos como a prednisona e a azatioprina, reduzem a intensidade dos ataques e previnem novas crises. Os medicamentos citados constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, a RENAME, editada pelo Ministério da Saúde. Porém, lá não aparece a indicação desses medicamentos para a NMO, o que dificulta a sua obtenção.

Para Romário, outra dificuldade é que a NMO é muitas vezes confundida com a Esclerose Múltipla. “Como acontece em vários casos, um diagnóstico errado leva a tratamentos sem eficácia durante meses ou anos, causando novas crises e piorando a doença. Por isso a necessidade de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas específicas para o tratamento da NMO”, finaliza o senador.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Mizael Conrado é eleito presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

O Comitê Paralímpico Brasileiro elegeu nesta sexta-feira, 31, o quarto presidente de sua história. O ex-atleta de futebol de 5 (para cegos) e bicampeão paralímpico Mizael Conrado foi eleito por aclamação para o mandato de quatro anos à frente da entidade. Formam a diretoria executiva junto com Mizael os primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente, Naíse Pedrosa e Ivaldo Brandão. Mizael assume agora o cargo que era ocupado por Andrew Parsons desde 2009.

Mizael Conrado é o primeiro medalhista paralímpico a assumir o cargo de presidente do CPB. O ex-atleta, além das medalhas de ouro nos Jogos de Atenas, em 2004, e de Pequim, em 2008, ainda foi considerado o melhor jogador de futebol de 5 do mundo em 1998.

“É com grande emoção que assumo essa presidência. Sei que teremos grandes desafios e maior ainda será a responsabilidade. Essa responsabilidade vem com o compromisso de dar o melhor de mim para dar a oportunidade para aqueles que ainda não tiveram acesso ao esporte paralímpico. Quero estar à altura deste movimento e honrar os outros presidentes que formaram o alicerce do que temos hoje. Meu antecessor, Andrew, deixou como grande legado a harmonização do movimento paralímpico e assumo aqui o compromisso de manter essa harmonia. Juntos nos fortalecemos!”, disse Mizael.

O novo presidente ocupou o cargo de vice-presidente durante os dois mandatos de Andrew Parsons. Agora ex-presidente, Parsons acedita que o CPB continuará com o bom trabalho em busca do desenvolvimento do esporte paralímpico do Brasil.

“Desejo a maior sorte do mundo para a nova diretoria executiva. São três pessoas extremamente capazes. Com o Brandão tive uma parceria de quatro anos, com o Mizael, de oito anos. A visão do Mizael de ex-atleta, aliado com a experiência que agora ele tem como gestor, vai levá-lo a ser um grande presidente. Tenho certeza que vai levar o movimento paralímpico não só a lugares mais altos do quadro de medalhas dos Jogos de Tóquio, mas também trará avanços dando oportunidade às pessoas com deficiência para a prática de esporte em todos os seus níveis”, observou Parsons.

Enquanto vice-presidente do CPB na gestão de Parsons, Mizael teve importante atuação na questão da aprovação do estatuto da pessoa com deficiência, a Lei Brasileira da Inclusão (Lei 13.146/2015), que, entre outros benefícios, aumentou os investimentos no esporte paralímpico nacional.

Os relatores da lei no Senado, Romário, e na Câmara dos Deputados, Mara Gabrilli, peças importantíssimas para a aprovação do estatuto, apoiaram a escolha de Mizael para o cargo mais alto do movimento paralímpico nacional.

“Mizael Conrado assumir a presidência do Comitê Paralímpico Brasileiro é um fato que me enche de orgulho. Ter uma pessoa cega e ex-atleta à frente do CPB é muito simbólico. Especialmente no nosso país, onde quase não vemos ex-atletas gerindo o esporte. Isso, com certeza, fará toda diferença, porque a experiência da prática traz um ponto de vista privilegiado. Além disso, Mizael é advogado por formação. Fica, então, meu desejo de sucesso a ele e ao esporte paralímpico brasileiro”, disse Romário, que além de senador, é embaixador paralímpico.

“Mizael é um amigo e grande parceiro que tenho na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Além de ter defendido com suor e muita garra as cores da bandeira brasileira mundo afora como atleta, onde se consagrou como um dos melhores do mundo, é um grande conhecedor da legislação sobre as pessoas com deficiência. Desejo todo o sucesso à frente do CPB e tenho a certeza de que a partir de agora vamos trabalhar ainda mais juntos para fortalecer o esporte paralímpico do Brasil”, afirmou Mara Gabrilli.

Conselhos Fiscal e Deliberativo e Representante de Entidade Olímpica

Além da diretoria executiva, também foram escolhidos na tarde desta sexta-feira os membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo e ainda o representante das entidades nacionais de administração do desporto olímpico.

Para o Conselho Fiscal, os escolhidos foram Gustavo Delbin (12 votos), Marcelo Corrêa (8 votos) e Sidney de Oliveira (7 votos). No Conselho Deliberativo, Márcia Campeão (11 votos) e Jesus Thomaz Tarja (7 votos) foram os mais votados. O representante de entidades nacionais olímpicas junto ao Conselho Deliberativo será Alaor Azevedo, indicado pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

Entenda a eleição

Para a eleição da diretoria executiva do CPB, votam entidades esportivas com representação no esporte paralímpico e o conselho de atletas. Ao todo, 14 votos são contabilizados no pleito.

Conheça Mizael Conrado

Bicampeão paralímpico no futebol de 5 (para cegos), Mizael Conrado é formado em Direito pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). O e-atleta assumiu em março de 2017 a presidência do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Entre 2009 e 2017, exerceu a função de vice-presidente e secretário-geral da entidade durante os mandatos de Andrew Parsons.

Atualmente, Mizael também ocupa o posto de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP). Foi ainda peça-chave na aprovação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que elimina barreiras de acessibilidade no transporte, na moradia, nos serviços, na educação, no esporte, no exercício da cidadania e beneficia cerca de 50 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência e mobilidade reduzida.

Natural de Santo André (SP), Mizael Conrado de Oliveira nasceu cego devido a uma catarata congênita. Após quatro cirurgias, ainda bebê, começou a enxergar. Aos nove anos, teve um descolamento de retina, que iniciou a perda de sua visão. Ficou completamente cego aos 13 anos. Foi no Instituto Padre Chico, escola especial para deficientes visuais, onde Mizael teve seu primeiro contato com o futebol de 5.

Com a Seleção Brasileira da modalidade, foi campeão latino-americano (1994), tricampeão da Copa América (1997, 2001 e 2003), campeão mundial sub-25 (2002), bicampeão mundial (1988 e 2000) e bicampeão paralímpico (2004 e 2008), além de ter conquistado o título de melhor jogador do mundo, em 1998.

Foi ainda diretor administrativo e presidente do Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos (CESEC), secretário-executivo da Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC), membro do Comitê Executivo da União Mundial de Cegos, da União Latino-Americana dos Cegos, vice-presidente da Federação Brasileira de Entidades para Cegos e secretário-geral da União Brasileira de Cegos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro
Foto: Alexandre Magno/CPB/MPIX

Romário pede liberação de medicamento para Atrofia Muscular Espinhal

No plenário, nesta terça-feira (29), o senador Romário pediu que a Anvisa acelere a análise e a liberação de medicamentos para doenças graves. O parlamentar citou como exemplo a liberação do remédio Spinraza, recém aprovado pelo FDA, órgão do governo dos Estados Unidos que equivale à ANVISA, para a doença Atrofia Muscular Cerebral (AME), ainda sem cura conhecida.

O medicamento, nos testes clínicos, evitou a morte de muitas crianças que têm AME infantil, porém, não há registro do medicamento na ANVISA, o que impede que a medicação esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença afeta o neurônio motor, causando a perda progressiva dos movimentos e, no caso da AME Tipo 1, que aparece em crianças antes dos seis meses de idade, faz com que elas não consigam sentar, andar, e até mesmo deglutir ou respirar, causando muitas mortes.

“Uma única injeção de Spinraza custa hoje 125 mil dólares. Seis injeções são necessárias no primeiro ano de tratamento, levando o custo para mais de dois milhões e meio de reais. Nos anos seguintes, o custo por paciente é de mais de um milhão de reais por ano”, explicou o senador. “São valores impossíveis para a maioria das famílias e, por isso, apenas a saúde pública pode salvar essas vidas. O papel dos planos de saúde privados, para quem possui esse tipo de assistência, também precisa ser debatido”, complementou Romário.

Segundo a própria ANVISA, o tempo de registro de um medicamento varia de oito a doze meses, podendo ser estendido em função da complexidade. A Lei 13.411, promulgada em dezembro do ano passado, estabelece prazos para a análise do pedido de registro de medicamentos na ANVISA, em caráter da urgência.

O senador lembra que mesmo antes da Lei, já havia prazos vigentes, que simplesmente não eram cumpridos. “Então, o apelo que eu faço é que a ANVISA se empenhe na revisão de seus processos, para garantir celeridade e segurança nessas análises”, pede Romário.

Para que o medicamento esteja disponível a população é preciso, primeiramente, o registro na ANVISA e, ainda, a aprovação do Sistema Único de Saúde para a inclusão entre os medicamentos de alto custo distribuídos pela assistência farmacêutica, de acordo com um protocolo clínico. “O direito à saúde ocupa lugar de destaque na nossa Constituição. Custa caro, custa muito caro. Mas quanto vale uma vida?”, questionou.

A questão está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal, em um processo relatado pelo ministro Marco Aurélio. Neste momento, o processo está no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, por um pedido de vista.
Romário alerta que a negociação de preços para compra em lote e a fabricação local podem ajudar muito e que os custos de medicamentos novos só serão reduzidos drasticamente quando eles forem desenvolvidos no Brasil.

O senador apresentou uma emenda ao PLS 226/2016, que visa melhorar a Lei de Inovação e retirar algumas travas do modelo de desenvolvimento científico e tecnológico.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Comissão aprova impenhorabilidade do veículo de pessoa com deficiência

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (29), o relatório do senador Sérgio Petecão favorável ao projeto de lei de autoria do senador Romário, que torna impenhorável o veículo de pessoa com deficiência (PLS 183 de 2016).

O projeto prevê que o veículo da pessoa com deficiência é impenhorável e não responderá por nenhum tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, salvo nas hipóteses previstas na Lei. A impenhorabilidade incidirá sobre um único veículo de uso particular da pessoa com deficiência, proteção semelhante à que hoje é outorgada ao bem de família.

De acordo com o senador Romário, o Estado não assegura a esse grupo de pessoas a estrutura mínima de livre locomoção, direito assegurado a todo cidadão pela Constituição. “Faltam rampas de acesso a calçadas e prédios, pavimento bem nivelado em vias públicas, elevadores hidráulicos para a ascensão de cadeirantes aos ônibus, destinação de no próprio interior dos veículos de transporte coletivo, entre outras e tantas omissões. Diante dessas circunstâncias, torna-se ainda mais evidente, que longe de consistir em luxo ou privilégio, a propriedade sobre um bem automóvel constitui, para esses nossos cidadãos a acepção mais ampla do exercício da cidadania”, declara Romário.

A impenhorabilidade não se aplica nos casos de financiamento destinado à aquisição do veículo, pelo credor de pensão alimentícia, por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
A proposição segue para exame da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em caráter terminativo.

Comissão aprova criação de Política Nacional de Doenças Raras

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou, nesta quarta-feira (22), o relatório do senador Romário (PSB-RJ) favorável ao projeto de lei que cria uma Política Nacional de Doenças Raras (PLC 56 de 2016). O texto foi aprovado por unanimidade.

“Essa política determina o atendimento especializado, humanizado e integrador de todas as áreas de cuidados indicadas ao caso do paciente”, explicou o senador Romário.

O parlamentar elogiou o projeto e detalhou as demais garantias do texto. “A proposição contém duas soluções normativas que irão aliviar as aflições dos doentes e de seus familiares: a primeira determina que o SUS insira o “medicamento órfão”, aquele indicado exclusivamente para o tratamento de doença rara, na relação de medicamentos a serem obrigatoriamente adquiridos pelo SUS. A segunda prevê que o Poder Executivo deverá fixar, no orçamento, valores referentes a equipes profissionais para atendimento dos pacientes com doenças raras”, explicou.

O projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

Atenção básica e especializada

A política será implementada tanto na chamada atenção básica à saúde, quanto na atenção especializada. Na atenção básica (Unidades Básicas de Saúde e Núcleo de Apoio à Saúde da Família), serão identificados os indivíduos com problemas relacionados a anomalias congênitas, erros inatos do metabolismo, doenças geneticamente determinadas e doenças raras não genéticas. A ideia é que os portadores de doenças raras sejam identificados precocemente, no pré-natal ou ainda recém-nascidos, e que recebam o tratamento adequado desde a primeira infância. A política prevê ainda o suporte às famílias dos pacientes com doenças raras.

Já na atenção especializada (Unidades de Atenção Especializada e Reabilitação e centros de referência), serão realizados o acompanhamento especializado multidisciplinar e os demais procedimentos dos casos encaminhados pela atenção básica.

Centros de referência

Conforme o projeto, cada estado deverá estruturar pelo menos um centro de referência, que deve, na medida do possível, aproveitar a estrutura já existente em universidades e hospitais universitários.

A proposta determina ainda que os estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um serviço de reabilitação passarão a compor a rede de cuidados à pessoa com doença rara. O objetivo é dar assistências aos pacientes sem tratamento disponível no âmbito do SUS. A ideia é que esses centros possam se articular com a rede do SUS, para acompanhamento compartilhado de casos, quando necessário.

Medicamentos órfãos

A política reconhece o direito de acesso dos pacientes diagnosticados com doenças raras aos cuidados adequados, o que inclui a provisão de medicamentos órfãos (aqueles destinados ao diagnóstico, prevenção e tratamento de doença rara). Pelo texto, a necessidade de utilização desses medicamentos órfãos deverá ser determinada pelos centros de referência do SUS e reavaliada a cada seis meses.

Segundo o projeto, a incorporação do medicamento órfão pelo SUS deverá ser considerada sob o aspecto da relevância clínica, e não sob o aspecto da relação custo-efetividade. A proposta diz ainda que os medicamentos órfãos destinados ao tratamento de doenças raras terão preferência na análise para concessão de registro sanitário junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estabelece algumas regras para facilitar o registro.

Com informações da Agência Câmara

Falta de medicamentos tem causado danos irreversíveis à população, denuncia Romário

Na tarde desta quarta-feira (22), o senador Romário (PSB-RJ) subiu à tribuna do Senado para denunciar a falta de medicamento para doenças raras e doenças graves na rede pública de saúde. Entre os medicamentos em falta, está a fórmula nutricional para pacientes com fenilcetonúria. A descontinuidade do tratamento pode levar a perda da capacidade de andar, falar e causar danos cerebrais.

O senador explicou que a fenilcetonúria é uma doença rara, de origem genética e ainda incurável, que afeta o metabolismo das pessoas. A doença, se não for tratada, altera o desenvolvimento do cérebro e a capacidade mental. Também provoca problemas motores e na fala. O tratamento inclui séria restrição alimentar, que se não cumprida podem ocasionar em danos cerebrais irreversíveis.

“A falta da fórmula causa uma regressão no tratamento, gerando diversos problemas, desde a perda da capacidade de andar e falar até danos cerebrais. Além disso, as crianças ficam subnutridas e com fome”, apontou.

Para obter os nutrientes necessários para o corpo e o cérebro, é necessária a ingestão de uma fórmula nutricional, que é fornecida em pó. “A fórmula nutricional já foi aprovada pelos protocolos clínicos e o seu fornecimento é garantido pelo SUS. Portanto, bastaria que as Secretarias de Saúde cumprissem o seu papel de manter os estoques adequados, mas isso não está acontecendo”, cobrou o senador Romário.

O custo da fórmula é outro fator relevante. “Quatro latas da fórmula, o suficiente para uma criança durante um mês, custam em torno de R$1.600. Este é um valor inacessível para a maioria dos brasileiros. Quando falta a fórmula na rede pública, muitas vezes o tratamento é interrompido e os pais assistem, impotentes, a uma terrível degradação das condições de saúde de seus filhos”, declarou.

Romário pediu que os senadores ajudem a solucionar a questão da falta de medicamentos na rede pública de saúde, telefonando e enviando ofícios aos secretários de Saúde de seus estados, solicitando providências para que o estoque de medicamentos para doenças raras e doenças crônicas seja restabelecido e não falte mais. “Recebemos relatos denunciando também a falta de medicamentos para Fibrose Cística, Lúpus, Esclerose Lateral Amiotrófica e várias outras doenças, todas muito graves”, complementou.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Para Romário, foro privilegiado se tornou ferramenta de impunidade

Enquete no site do Senado Federal, aponta que 99,6% das pessoas que participaram da votação são favor do fim do foro privilegiado. O dado foi utilizado pelo senador Romário, na tarde desta terça-feira (21), para defender o fim foro, que ele chamou de “instrumento de impunidade”. O parlamentar carioca também pediu celeridade na votação da PEC 10/2013, que extingue o foro especial, por prerrogativa de função, nos casos de crimes comuns. A PEC está pronta para ir a Plenário.

“Inauguramos no Brasil uma nova categoria de campanha política, a “campanha da salvação. São políticos que fazem o possível e o impossível para serem eleitos e com isso escapar dos juízes da primeira instância”, relata.

Outros políticos, após anos de trabalho, renunciam quando respondem a processos prontos para serem julgados pelo Supremo Tribunal Federal, como uma manobra para que o processo retorne à primeira instância, enquanto isso, o prazo prescreve, aponta Romário.
“Isso precisa acabar, porque se tornou uma forma de impunidade. Precisa acabar porque a sociedade brasileira não aguenta mais tanta indignação, ao ver políticos colecionando processos no Supremo e andando por esses corredores com ar despreocupado”, indigna-se o senador.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado