Após a Copa do Mundo de 2014, a FIFA assumiu o compromisso de investir no Brasil US$ 100 milhões (R$ 240 milhões) como fundo de legado do mundial. A quantia seria administrada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e acompanhado pelo Ministério do Esporte. Nesta terça-feira (5), durante reunião da Comissão de Esporte da Câmara, Romário pediu transparência destes recursos.

O presidente da Comissão de Esporte, Damião Feliciano, adiantou que vai agendar uma reunião com o ministro Aldo Rebelo, para tratar do tema. Para Romário, o Ministério deve informar oficialmente qual o plano de aplicação destes recursos e o valor total recebido. Ele também quer uma manifestação sobre a possibilidade de uma porcentagem destes recursos serem destinados à prática esportiva de pessoas com deficiência e para o tratamento de pessoas com doenças raras.

Em 2013, durante a apreciação da Lei Geral da Copa, Romário apresentou uma emenda que pedia a doação de recursos da FIFA para as duas áreas. A emenda foi aprovada, se tornou o artigo 30 da lei.