O que fazer com informação ruim…
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 12:09
Galera!
Senta que lá vem textão. É o seguinte:
Desde a semana passada, o jornal Extra tem publicado notícias MENTIROSAS a meu respeito. Como grande parte dos jornais irresponsáveis deste país.
A primeira notícia, na quinta-feira, tem o seguinte enredo: Nova musa de Romário leva nome do ex-jogador tatuado no corpo. Isso para, em seguida, noticiar que essa suposta namorada foi empregada por mim na Secretaria de Esporte do município do Rio de Janeiro. Na sexta-feira, o veículo deu sequência à história. Segundo eles, eu teria empregado no mesmo local amigos e parentes. O jornal afirma ainda que eu fiz um acordo com o PMDB para não concorrer à prefeitura do Rio.
Respondi, então, na minha rede social:
• Nunca fiz acordo com o PMDB;
• O responsável pelas contratações da Secretaria de Esporte é o secretário Marcos Braz. Sou responsável apenas pelas contratações do meu gabinete;
• Minha irmã Zoraidi Faria trabalha em uma empresa privada;
• A pessoa, cuja foto aparece no jornal, não é minha namorada.
Insatisfeito, o jornal publicou, ainda na sexta-feira, um texto em que afirmava que eu “driblei” a verdade – logo, que eu menti – e insistiu que eu empreguei as pessoas, que Daiane Cattani é minha namorada e que a empresa privada para a qual minha irmã trabalha presta serviços para a prefeitura, sendo que, assim, eu não poderia afirmar que se trata de uma empresa privada.
O jornal foi além, disse agora que eu neguei a indicação do secretário Marcos Braz (????). Eu pergunto aqui aos nobres cidadãos: onde e quando eu neguei a indicação do secretário Marcos Braz? Esse fato nunca foi omitido. À época da indicação, o prefeito Eduardo Paes falou abertamente sobre isso à imprensa. O próprio jornal O Globo, do mesmo grupo do Extra, publicou a seguinte notícia no dia 5 de janeiro de 2015: Indicado por Romário, Marcos Braz é nomeado secretário de Esportes do Rio (link aqui:http://oglobo.globo.com/rio/indicado-por-romario-marcos-braz-nomeado-secretario-de-esportes-do-rio-14972412). Mas este jornal acha que publicou alguma novidade e usa isso para me atacar.
A inacreditável sequência de matérias durou quatro dias seguidos e segue como uma novela. Daquelas bem ruins, inclusive, pois fica ali ruminando a informação.
O que há por traz disso, Extra?
Por que meu trabalho no Senado não tem espaço no veículo? Os projetos aprovados, como o que institui o ensino da Constituição nas escolas ou a minha relatoria do Estatuto da Pessoa com Deficiência?
Por que meu trabalho como presidente da CPI do Futebol e da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado não têm espaço no jornal?
Por que o jornal publicou que eu havia faltado sessão da Câmara para jogar futevôlei (quando a presença não era obrigatória naquele dia), mas não publica que eu tenho 100% de presença nas sessões deliberativas do Senado?
Eu mesmo respondo: porque vocês preferem tratar os leitores de vocês como pessoas que só se interessam por fofoca. Porque o jornal não se dá ao trabalho de se aprofundar no verdadeiro trabalho político, mas tão somente em politicagem. Porque o jornal não tem interesse em formar cidadãos conscientes, preferem criar enredos para atacar aqueles que, de alguma forma, atrapalham seus interesses políticos e econômicos.
Ao perder tempo me atacando, sem fundamentos, vocês faltam respeito não só comigo, mas com 4,6 milhões de cidadãos que me elegeram. Vocês, por acaso, têm algo contra alguém que nasceu no Jacarezinho e hoje virou senador da República? Há muitos corruptos neste país, vocês fariam bem ao Brasil se os investigassem.
A última notícia, até agora, foi publicada nesse domingo. De novo, alardeando uma informação errada e repetida. Eles não têm um pingo de vergonha! O audacioso título grita que eu menti, pois neguei a indicação do Marcos Braz. Volto a perguntar: Quando eu neguei essa informação?
Este é o retrato do mau jornalismo praticado pelo jornalista que assina a matéria. Até acredito que haja jornalistas responsáveis no Extra, mas é incrível como só os ruins falam sobre mim e se prestam a esse papel, né? Vou lembrar uma coisa aqui a vocês: NUNCA TIVE MEDO DE IMPRENSA! Respeito e valorizo o trabalho sério e comprometido com a verdade de alguns profissionais e de alguns veículos, porém não vou baixar a cabeça para aqueles que publicam mentiras. Tenho um trabalho sério e sólido na política, que vocês não divulgam. Boto a cabeça no travesseiro e durmo tranquilo todos os dias, consciente do dever cumprido.
Vamos lá, para resumir e vocês não se perderem no raciocínio: Eu neguei acordo com o PMDB, mas não neguei a indicação do Braz. Sou um homem do Esporte, assim como ele é, nos conhecemos há muitos anos e estou muito satisfeito com o trabalho que ele vem desenvolvendo na secretaria para o bem do Rio.
Marcos Braz e eu, naturalmente, conversamos sobre a secretaria, os projetos e as pessoas. Isso faz parte da atividade política. Conhecemos muitas pessoas do esporte, algumas são amigos em comum, que hoje o ajudam na gestão de projetos da Secretaria de Esporte. Volto a frisar: quem emprega essas pessoas é o secretário, não eu.
Eu não tenho relacionamento com a pessoa apontada pelo jornal. Estou solteiro.
Por fim, minha irmã trabalha em uma empresa privada, que, assim como inúmeras outras empresas privadas deste país, prestam serviço para um órgão público. E não há nenhum favorecimento em relação a isso, ela tem um emprego e cumpre expediente.
E vamos lá, mais um processo que o Extra vai responder.
E não aceito acordo, vamos às últimas consequências.