Romário e Serra articulam criação de Centro de Terapia Celular com professor da USP
Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 19:08
“Um dia histórico para a ciência brasileira”, foi assim que o professor e médico-pesquisador da Universidade de Medicina de São Paulo (USP), Gerson Chadi, descreveu uma reunião com o senadores Romário (PSB-RJ) e José Serra (PSDB-SP), nesta terça-feira em Brasília. A pauta do encontro foi a criação de um centro de Terapia Celular no Hospital das Clínicas em São Paulo.
Romário recebeu o pesquisador em seu gabinete no início da tarde, quando o Gerson Chadi defendeu os ganhos médicos da criação do centro dentro do maior complexo hospitalar da América Latina. “Os pacientes tratados no hospital das clínicas poderiam ter à disposição terapias de células-tronco para doenças neurológicas, terapia celular para diabetes, terapias ortopédicas e terapias para substituição de peles em queimados, dentre outras”, explicou o professor. A senadora Ana Amélia (RS-PP) e o presidente da Associação de Pacientes de Esclerose Lateral Amiotrófica (Movela), Antônio Jorge de Melo.
Romário então ligou para o ex-ministro da Saúde, atual senador José Serra, que prontamente os atendeu em seu gabinete. Serra garantiu apoio para levantar os R$ 6 milhões necessários para a criação do centro e prometeu levar o assunto ao governador Geraldo Alckmim. Recursos privados para equipar o centro não foram descartados.
Animado com o resultado das reuniões, o professor Gerson Chadi, que está em Brasília para palestrar no seminário do Dia Mundial de Doenças Raras amanhã, disse que os efeitos da construção deste centro são inestimáveis. “Com certeza poderemos formar médicos e equipes multidisciplinares em terapia regenerativa e levar esta experiência para todo o Brasil”, disse.
Romário comemorou os desdobramentos da reunião. “Ainda há muito que avançar na área de doenças neurodegenerativas, raras, recuperação de lesões, por isso temos que avançar na ciência. São Paulo já está bastante avançado em termos de pesquisadores, mas ainda falta infraestrutura. Espero que esta experiência dê certo, para que possamos expandir para o Rio de Janeiro, consequentemente, para todo o Brasil”, disse.